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    Polícia Civil troca comando de delegacia suspeita de grampos ilegais no DF

    Adriana Romana já foi chefe da Delegacia da Mulher e da 19ª Delegacia (Ceilândia), onde o caso teria acontecido

    Adriana assume no lugar do delegado Thiago Peralva, afastado por determinação judicial e monitorado por tornozeleira eletrônica
    Adriana assume no lugar do delegado Thiago Peralva, afastado por determinação judicial e monitorado por tornozeleira eletrônica Reprodução

    Elijonas Maiada CNN

    em Brasília

    A delegada Adriana Romana é a nova chefe da 19ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal. A unidade – que fica há cerca de 35 quilômetros do centro de Brasília – é investigada pelo Ministério Público do Distrito Federal por supostamente realizar grampos ilegais contra uma ex-amante do ex-diretor-geral da Polícia Civil Robson Cândido.

    Adriana assume no lugar do delegado Thiago Peralva, afastado por determinação judicial e monitorado por tornozeleira eletrônica.

    Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT), Peralva ajudou o Robson Cândido a monitorar a mulher de 25 anos. Para isso, ele teria usado carros, celulares e a estrutura da Polícia Civil.

    Cândido é investigado pelo MP-DFT por ameaçar e perseguir duas mulheres. O caso foi revelado pela CNN no começo de outubro. Ele foi preso no último sábado (4). Os promotores também pediram a prisão de Thiago Peralva, mas foi negada.

    A reportagem apurou que, além desses dois delegados, outros dois também são investigados pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado) por coação, intimidação e conivência. Os nomes, no entanto, são mantidos sob sigilo.

    A nova chefe da 19ª DP já comandou três delegacias no DF e foi coordenadora de plantão da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Adriana Romana também foi diretora da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial e a Fraudes, do Departamento de Polícia Especializada.

    A defesa de Cândido disse que não conhece os termos da prisão e que se manifestará em “momento oportuno”. A CNN não conseguiu contato com a defesa de Peralva.

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