Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Polícia Civil indicia três suspeitos de enterrar mulher viva em Minas Gerais

    Vítima ficou nove horas sepultada em gaveta funerária em Visconde do Rio Branco (MG) até ser socorrida após gritar por ajuda

    Bruno LaforéFlávio Ismerimda CNN

    em São Paulo

    A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação e indiciou três homens suspeitos de tentativa de homicídio por terem enterrado uma mulher de 36 anos viva no cemitério municipal da cidade de Visconde do Rio Branco (MG).

    Eles foram indiciados por associação criminosa, tentativa de homicídio, com qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, sem possibilidade de defesa e por razão de gênero, além do crime de constrangimento e de violação de sepultura.

    Os policiais também apuraram outros crimes praticados pelos suspeitos e encaminharam à Justiça outros dois indiciamentos por crime de tortura.

    Entenda o caso

    No dia 28 de março, a Polícia Militar (PM) foi acionada após coveiros do cemitério avistarem um túmulo fechado com tijolo e cimento fresco, além de marcas de sangue próximo ao local.

    Chegando ao cemitério, os policiais ouviram gritos de socorro e decidiram quebrar a parede de tijolos. A mulher então foi retirada do túmulo e levada por uma equipe do Samu até o hospital São João Batista.

    Segundo a vítima, ela se encontrava em casa com o marido quando a residência foi invadida por dois indivíduos encapuzados que a agrediram.

    A Polícia Civil explica que laudos e oitivas comprovaram o fato de que os investigados constrangeram a vítima a guardar armas e drogas. O material, que teria sido extraviado enquanto estava sob responsabilidade da mulher, teria sido roubado por pessoas ainda não identificadas.

    O roubo teria sido o motivo da agressão da vítima, que apanhou dos suspeitos por cerca de duas horas. Só após isso é que os suspeitos teriam enterrado a vítima — que estava desacordada.

    Dois suspeitos foram presos em 1º de abril, quando tentavam fugir para o Rio de Janeiro; o terceiro foi preso apenas em 20 de abril.