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    Polícia Civil encontrou bilhete que pode ter atraído família para chacina no DF

    Cabeleireira Elizamar da Silva e os filhos sumiram no dia 12 de janeiro; no dia seguinte, a polícia localizou o carro dela com quatro corpos carbonizados dentro

    João Rosada CNN* , Em Brasília

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) encontrou um bilhete que chamava a cabeleireira Elizamar da Silva; o marido, Thiago Gabriel Belchior; e os filhos para a chácara onde a família foi vista pela última vez. Quem escreveu o bilhete os chama para tratar de um assunto supostamente urgente.

    A cabelereira e os filhos sumiram no dia 12 de janeiro. No dia seguinte, a polícia localizou o carro dela com quatro corpos carbonizados dentro. Marcos Antônio Lopes de Oliveira, sogro da cabelereira, foi encontrado enterrado e esquartejado perto da casa em que a família foi mantida em cativeiro antes de ser assassinada. A polícia também encontrou o carro do sogro com mais duas pessoas mortas, que, até o momento, ainda não foram identificadas.

    Até o momento, a polícia ainda não sabe quem escreveu o recado para a família. Além do bilhete, a PC-DF encontrou um caderno com nomes, contas e senhas bancárias das vítimas. As apreensões podem ajudar a esclarecer o crime que culminou na morte de sete pessoas e no desaparecimento de três familiares no Distrito Federal na última semana.

    A polícia também informou sobre a existência de um quarto suspeito, Carloman dos Santos Nogueira, vulgo Carlinhos. Ele é acusado de ser um dos executores das vítimas, já que suas digitais foram localizadas em vários pontos do cativeiro.

     

    Os investigadores também tiveram acesso às imagens do circuito interno da casa que fica ao lado do cativeiro. Elas mostram dois veículos deixando o local em 14 de janeiro, dois dias após o desaparecimento da família. O veículo Renault Scenic deixou o local junto com um Fiat Siena, que posteriormente foi encontrado queimado em Unaí (MG), cidade próxima ao Distrito Federal.

    De acordo com o delegado Ricardo Viana, que coordena as diligências do caso desde o dia 14 deste mês, a equipe de investigação batizou a operação de Inominada, com a finalidade de montar o quebra-cabeça das mortes ocorridas em série e de forma brutal, além de demonstrar a sua complexidade.

    “Por tratar-se de uma tragédia complexa, com muitos envolvidos e que chocou a população do DF e do país, não foi possível definir um nome específico; Por isso adotamos o termo Inominada”, explica o delegado.

    * Sob supervisão de Brenda Silva

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