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    Polícia Civil e MP realizam operação no Rio de Janeiro para prender bicheiro

    Principal alvo da operação, Bernardo Bello continua foragido, mas outros três homens foram presos sob a suspeita de integrar uma organização criminosa comandada por ele

    Cleber Rodriguesda CNN , Rio de Janeiro

    A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram uma operação nesta quinta-feira (27) para tentar prender o bicheiro conhecido como Bernardo Bello, foragido desde março deste ano. Ao todo, a Justiça expediu seis mandados de prisão e 13 de busca e apreensão.

    Apesar de ser o principal alvo da operação, Bernardo Bello continua foragido.

    Durante a ação, três homens foram presos sob a suspeita de integrar uma organização criminosa comandada pelo bicheiro. Segundo as investigações, Marcelo Magalhães, Alan Diego e Wallace Pereira exerciam funções de liderança no grupo criminoso. Também foram apreendidos carros, celulares, documentos e dinheiro.

    O bicheiro é o mandante da execução do advogado e ex-policial Carlos Daniel Dias, em maio de 2022, em Niterói, segundo a Polícia Civil.

    O motivo do assassinato seria um conflito entre a vítima e o bicheiro por causa de uma empresa que era usada para lavar dinheiro da contravenção, de acordo com as investigações.

    “A gente consegue, inicialmente, a captura do motorista da moto e do executor e, depois, providencia o desfecho de hoje, com a captura dos mandantes e intermediários”, disse Pablo Valentim, delegado titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).

    Bello chegou a ser preso pela Interpol, na Colômbia, no começo de 2022, mas ganhou um habeas corpus e voltou ao Brasil para responder em liberdade. Em março deste ano, a justiça expediu um novo mandado de prisão contra o bicheiro e, desde então, ele é considerado foragido.

    “A investigação teve muito sucesso. Detectou com perfeição a participação de todos os denunciados, com suas respectivas atuações. O que nos surpreendeu foi a logística na atuação da organização criminosa, com a colocação de um aparelho de GPS no veículo da vítima, que foi monitorada durante 8 dias e acabou sendo executada no momento mais conveniente para os criminosos”, destacou Pedro Simão, promotor de justiça.

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