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    Polícia Civil de SP resgata oito imigrantes bolivianos de trabalho análogo ao escravo

    Grupo trabalhava até 14 horas por dia em uma confecção no Bom Retiro, na região central de SP, e dormia ao lado das máquinas de costura

    Polícia Civil de São Paulo e a Secretaria de Justiça e Cidadania resgataram oito bolivianos libertaram oito bolivianos de uma confecção no Bom Retiro
    Polícia Civil de São Paulo e a Secretaria de Justiça e Cidadania resgataram oito bolivianos libertaram oito bolivianos de uma confecção no Bom Retiro Foto: Governo do Estado de São Paulo

    Carolina FigueiredoRafaela Larada CNN

    em São Paulo

    A Polícia Civil de São Paulo e a Secretaria de Justiça e Cidadania deflagraram nesta sexta-feira (18) a Operação Andrápodon na cidade de São Paulo, que resgatou oito vítimas de trabalho análogo ao escravo.

    Durante a ação, os oito imigrantes bolivianos foram libertados de uma confecção no Bom Retiro, na região central de São Paulo. Além disso, duas pessoas responsáveis pelo local foram presas por tráfico de pessoas e organização criminosa.

    De acordo com as informações do governo do estado de São Paulo, as vítimas trabalhavam até 14 horas por dia e ficavam 24 horas no mesmo local. Os trabalhadores dormiam ao lado da máquina de costurar.

    A operação foi realizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de São Paulo (NETP), e da Polícia Civil, com agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) e da 1ª Delegacia Seccional da Capital.

    “São três etapas: a primeira inicia hoje, que é a etapa do acolhimento. A segunda é um trabalho já relacionado à capacitação. Essas pessoas farão cursos de português, profissionalizantes, que é um trabalho de inclusão social e profissional. E vem junto o trabalho de regularização, através do Centro de Integração da Cidadania do Imigrante (CIC) e do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas”, disse o Secretário de Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa.

    Segundo o NETP, desde 2019, foram recebidas 37 denúncias de possíveis casos de tráfico de pessoas, trabalho análogo à escravidão, adoção ilegal, exploração laboral da prostituição e exploração sexual e de desaparecimento.

    Destas, 12 denúncias resultaram em forças-tarefas. As denúncias já contribuíram para o resgate de 206 vítimas.