Polícia apreende 600 kg de cocaína em favelas da zona norte do Rio
Agentes estavam em operação ostensiva a fim de averiguar informações sobre a chegada de um carregamento de armas em comunidades da região
A Polícia Civil apreendeu uma grande carga de cocaína, nesta segunda-feira (1º), no entorno de um conjunto de favelas, na zona norte do Rio.
Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) interceptaram, após perseguição, um caminhão com 600 tabletes de material identificado como cloridrato de cocaína, totalizando cerca de 600 quilos.
Segundo informações da Polícia Civil, os agentes estavam em operação ostensiva, entre os bairros de Olaria e da Penha, a fim de averiguar informações sobre a chegada de um carregamento de armas em comunidades daquela região.
“No fim da manhã, um pequeno caminhão baú foi avistado saindo da Vila Cruzeiro e empreendeu fuga quando uma das equipes da Core sinalizou para que reduzisse a velocidade. Houve perseguição pelas ruas de Olaria e o motorista chegou a jogar o caminhão contra uma das viaturas, provocando uma colisão. O veículo acabou capotando quando acessou a Avenida Brasil, na altura do bairro de Ramos”, detalhou a polícia em nota.
Prisão
Os policiais civis conseguiram deter o motorista e, ao verificarem o interior do baú, localizaram centenas de tabletes de substância semelhante à cocaína, acondicionados em bolsas de viagem.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de tráficos de drogas e associação para o tráfico, sendo conduzido, juntamente com o caminhão e a droga, para a sede da Core, na Cidade da Polícia.
Será instaurado inquérito para reunir mais informações sobre esta apreensão e entender o porquê de uma quantidade tão grande de cocaína estar sendo movimentada da Vila Cruzeiro para outras favelas na manhã de hoje.
Segundo os agentes, a carga poderia estar sendo escoada para outras favelas da mesma facção, mas não é descartada a possibilidade de tráfico internacional de entorpecentes.
“A apreensão representa um grande prejuízo financeiro para a principal facção criminosa que atua no Rio de Janeiro, uma vez que o carregamento pode valer mais de R$ 250 milhões no tráfico internacional”, ressaltou a polícia.