Combinar diferentes vacinas contra Covid-19 pode envolver vantagens e riscos
O esquema de combinação de diferentes vacinas contra Covid-19, que tem potencial de agilizar a imunização e até de aumentar a eficácia contra novas variantes, começa a ter base científica mais sólida conforme saem estudos atestando o sucesso do método. O mais robusto deles até o momento foi realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford e indicou que a combinação da Astrazeneca com a Pfizer teve resultados promissores em mais de 800 voluntários.
Essa mistura de diferentes vacinas, que também é chamada de “esquema misto de vacinação”, já está sendo aplicada em alguns países do mundo como Chile e Canadá. No Brasil, a cidade do Rio de Janeiro autorizou que gestantes vacinadas com a primeira dose da AstraZeneca concluam o esquema vacinal com uma dose da Pfizer.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira fala sobre o que sabemos e o que ainda falta descobrir sobre a intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. Ao lado do presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, Carol lembra outras situações em que o Brasil apostou no esquema misto de vacinação.
O especialista avalia ainda as vantagens que a modalidade pode trazer ao país neste momento, diante da escassez de doses e da multiplicação de variantes. Na segunda parte do episódio, o microbiologista Flávio Guimarães, pesquisador do Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG, comenta a lógica por trás da combinação de vacinas e avalia os riscos que a prática pode causar.
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* Texto publicado por Diego Toledo