Falta de insumos para vacinas gera dúvidas sobre risco de atraso na segunda dose
Com a paralisação da produção da Coronavac no Instituto Butantan por falta de insumos, o atraso na aplicação das segundas doses de milhares de brasileiros tem sido motivo de preocupação. Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios, no último dia 14, apontou que pelo menos 1.050 municípios aguardam a chegada do imunizante do Butantan para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose. Uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo também sinalizou a dimensão do problema em âmbito nacional: a partir de dados do Ministério da Saúde, a publicação apurou que pelo menos 5 milhões de brasileiros estavam com a segunda dose em atraso até o final da semana passada.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre os impactos do atraso na aplicação da segunda dose da Coronavac. Na primeira parte do episódio, Monalisa conversa com Gilberto Perre, secretário executivo da Frente Nacional de Prefeitos, que conta como os governos federal, estadual e municipal têm dialogado a respeito da distribuição das doses. Na segunda parte do episódio, o infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica quais as implicações desse atraso em termos de eficácia da vacina.
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