Rejeição motiva debate sobre como lidar com estátuas de figuras contestadas
O protesto recente de manifestantes que atearam fogo na estátua do bandeirante Borba Gato, na zona sul de São Paulo, não foi um ato isolado. Não só no Brasil como em diversas outras partes do mundo, os monumentos em homenagem a personalidades históricas associadas à exploração e à escravização de outros povos, principalmente negros e indígenas, passaram a ser rejeitados pelos abusos do passado e abriram um debate sobre como preservar a memória e, ao mesmo tempo, contextualizar as peculiaridades de cada época.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira fala sobre os protestos de movimentos sociais contra estátuas de figuras contestadas e as possíveis alternativas para lidar com a rejeição a esses monumentos. O líder indígena Marcos Sabaru, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), descreve a reação de grupos que rejeitam o tributo a personagens de trajetória escravocrata. Também participam do episódio o historiador Bruno Sanches Baronetti e o escritor e jornalista Eduardo Bueno, o Peninha. Eles revelam as complexidades do tema e a importância de discutir o assunto e observar o que fizeram outros países que passaram por manifestações parecidas.
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* Texto publicado por Diego Toledo