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    PMs que atuavam como seguranças de empresário morto em aeroporto são afastados

    Antônio Vinicius Gritzbach foi executado a tiros, na tarde desta sexta (8), no Aeroporto de Guarulhos (SP); outras três pessoas ficaram feridas no atentado

    Dayres VitoriaYasmin Oliveirada CNN* , em São Paulo

    Os cinco policiais militares que trabalhavam como seguranças do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, executado nesta sexta-feira (08) no Terminal 2 do aeroporto de Guarulhos, foram afastados de suas atividades operacionais.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), os agentes que faziam a escolta de Gritzbach, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC),  tiveram os celulares apreendidos após prestarem depoimento à Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar.

    “As corregedorias das polícias Civil e Militar apuram a atuação de seus agentes no caso mencionado”, completa a nota.

    Segundo apuração da CNN, quatro dos policiais militares que faziam a segurança de Vinicius deveriam buscá-lo no aeroporto, mas o carro em que estavam teria supostamente quebrado no meio do caminho.

    Gritzbach estava atualmente em negociação de acordo de delação premiada, que envolvia o Primeiro Comando da Capital (PCC), com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

    No momento, a polícia segue com as investigações sob a hipótese de uma possível queima de arquivo, já que o empresário tinha inimigos e as desavenças podem ter motivado o crime.

    A execução

    Antônio Vinicius Gritzbach, ligado ao PCC, foi executado a tiros na tarde desta sexta-feira (8) no terminal 2 do aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

    Na ocasião, dois homens desembarcaram de um veículo preto e efetuaram os disparos contra o empresário.

    Gritzbach seria o mandante da morte do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, morto em 2021. O empresário já foi preso e deixou a cadeia em 2023, após o ínicio da negociação de delação.

    Além da morte de Gritzbach, outras três pessoas ficaram feridas no ataque.

    *Sob supervisão de Carolina Figueiredo

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