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    PM prende mais de 400 detentos durante “saidinha” em São Paulo

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), 31 presos foram detidos em flagrante cometendo novos crimes

    Catarina Nestlehnerda CNN*

    A Polícia Militar de São Paulo prendeu 417 detentos descumprindo medidas judiciais durante a “saidinha”, entre a última terça-feira (12) e a manhã deste domingo (17), em todo o estado de São Paulo.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), 31 dos presos beneficiados com a saída temporária foram detidos em flagrante cometendo novos crimes. Do total, 153 detentos foram presos na capital paulista e na Grande São Paulo e os demais no entorno de Ribeirão Preto, Sorocaba, Campinas e outras regiões do estado.

    Esta é a primeira “saidinha” do ano que teve início na última terça-feira (12), com término na segunda-feira (18). Até esta sexta-feira (15), 262 pessoas foram reconduzidas ao sistema prisional e as outras 155 foram presas entre este sábado (16) e a manhã deste domingo (17).

    De acordo com o levantamento do Centro de Operações da PM (Copom), só no primeiro dia, 78 detentos foram reconduzidos ao presídio por descumprir as medidas impostas pela Justiça para a obtenção do benefício.

    Saída temporária

    Durante a saída temporária, o detento precisa cumprir uma série de requisitos, como não frequentar bares, permanecer na cidade indicada à Justiça e ficar em casa entre as 20h e as 6h do dia seguinte.

    Conforme prevê uma portaria da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em São Paulo, desde o ano passado, todo detento flagrado violando as regras é reconduzido ao estabelecimento prisional e “deve ser conduzidos a uma unidade do Instituto Médico Legal da Capital para realização do exame de corpo de delito”, segundo resolução do Diário Oficial.

    De acordo com o documento, após o exame pericial, o policial responsável pela condução deverá levar os sentenciados aos Centros de Detenção Provisória ou para a Penitenciária Feminina da capital.

    O acordo de cooperação entre a SSP e o Tribunal de Justiça de São Paulo permite que os policiais tenham acesso aos processos dos réus que cumprem a pena fora das prisões para verificar durante a abordagem se as regras da saída temporária estão sendo cumpridas.

    *Sob supervisão de André Rigue

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