PM já encontrou seis corpos durante buscas por policial que desapareceu no litoral de SP
Corpo do soldado Luca Romano Angerami ainda não foi localizado; oito suspeitos por participação no sumiço já foram presos
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que seis corpos de pessoas ainda não identificadas foram encontrados na região do Guarujá, no litoral de São Paulo, desde o começo das bucas pelo policial militar Luca Romano Angerami, que está desaparecido desde o dia 14 de abril.
As buscas pelo soldado são realizadas pelas polícias Civil, Militar e pelo Corpo de Bombeiros na Baixada Santista. De acordo com a SSP, o primeiro corpo foi localizado no Guarujá no último dia 16, outras duas ossadas foram encontadas no dia 22 e outros três corpos foram localizados na tarde de quarta-feira (24), na Vila Baiana, também no Guarujá.
Nenhum dos corpos, porém, é do PM desaparecido. Pelas redes sociais, o delegado Renzo Angerami, que é pai do soldado, fez um apelo pedindo que o corpo do agente seja entregue.
A Polícia Militar disse que prendeu em Bertioga, na última sexta-feira (26), um homem suspeito de participação no desaparecimento do PM. O suspeito indicou um possível local onde o policial teria sido levado, no Guarujá, mas os agentes não encontraram indícios do crime no local.
Foi constatado que o homem tinha um mandado de prisão temporária em aberto, por isso ele foi detido e levado para a Delegacia de Polícia do Guarujá. Ao todo, oito suspeitos já foram presos por envolvimento no caso.
A SSP afirmou que o desaparecimento segue em investigação pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar. Na tarde de quarta-feira (24), policiais civis da 3ª Delegacia de Homicídios do Deinter 6 localizaram um barraco na rua Argentina, no Guarujá, onde o soldado teria sido mantido. Diligências prosseguem para esclarecer o crime.
Relembre o caso
O soldado Luca Romano Angerami, do 3° BPM/M, desapareceu dia 14 de abril no Guarujá, litoral de São Paulo. O veículo do policial, um Toyota Corolla, foi encontrado às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni.
No mesmo dia do desaparecimento do PM, um suspeito identificado como Edivaldo Aragão, de 36 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, após ser flagrado em atitude suspeita. O próprio teria confessado sua participação em um suposto homicídio do PM, porém, ao ser conduzido à delegacia, o suspeito manifestou o desejo de falar somente em juízo.