Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PF investiga suposta fraude de R$ 2 milhões na Secretaria de Saúde de Tocantins

    Investigadores apontam uma possível organização criminosa que fraudaria licitações

    Operação da Polícia Federal investiga corrupção passiva
    Operação da Polícia Federal investiga corrupção passiva Polícia Federal/Divulgação

    Elijonas Maiada CNN

    Brasília

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) uma operação para apurar possíveis crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, frustração do caráter competitivo de licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro possivelmente praticados por empresários, agentes públicos e um agente político de Tocantins no âmbito da Secretaria estadual de Saúde.

    O inquérito apura suspeitas de conluio para fraudar licitações na realização de processo licitatório da Secretaria da Saúde, direcionar contratos e desviar recursos públicos mediante um superfaturamento potencial de aproximadamente R$ 2 milhões de reais. Além disso, a PF suspeita que um agente público estaria ocultando bens e valores de origem ilícita.

    Policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão em Palmas (TO).

    Essa ação é um desdobramento da Operação Autoimune, deflagrada em agosto do ano passado pela Polícia Federal, que contou com a cooperação da atividade fiscalizatória da Controladoria-Geral da União (CGU).

    A Polícia Federal aponta a possível existência e atuação de uma organização criminosa em prejuízo da Secretaria de Saúde de Tocantins. O objetivo desta fase é identificar todas as pessoas que participaram das supostas ações criminosas, colher elementos probatórios suficientes para a comprovação dos fatos e recuperar os recursos desviados.

    Os suspeitos poderão ser indiciados e responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, frustração do caráter competitivo de licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que somadas podem chegar a 50 anos de reclusão, além da perda de bens e valores suficientes para a reparação do dano decorrente da infração penal.