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    PF envia grupo de elite à Bahia após morte de policial em confronto com facção

    O agente Lucas Caribé Monteiro de Almeida foi morto na manhã desta sexta-feira (15) em Salvador

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    A Polícia Federal (PF) enviou duas equipes do Comando de Operações Táticas (COT) à Bahia após a morte de um agente durante confronto com facção na manhã desta sexta-feira (15).

    A primeira equipe já está em solo baiano e a segunda, com 15 policiais, chega até o fim do dia, além de um helicóptero.

    O agente Caribé foi morto em uma operação da PF na Bahia deflagrada para o combate ao crime organizado em Salvador, capital baiana.

    Segundo a apuração inicial, as equipes das polícias Federal, Civil e Militar realizavam a operação quando foram surpreendidas por mais de 40 homens armados. Além do policial morto, outros dois agentes também foram feridos, sendo um policial federal e um agente da Polícia Civil, atingidos no rosto. Ambos estão fora de perigo.

    Após o ocorrido, a direção da PF divulgou nota oficial e decretou luto de três dias. O diretor-geral substituto, Gustavo de Souza, foi enviado à Bahia pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

    A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) disse que “a ADPF repudia veementemente os ataques sofridos pelos policiais” e que acompanha o andamento das investigações.

    Em nota, a Polícia Civil da Bahia disse que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está na a apuração do caso. O corpo de Cabaré foi levado ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, do Departamento de Polícia Técnica, onde passará por perícia.

    Perfil

    Lucas Caribé ingressou na Polícia Federal em 2013, na PF do Pará, sendo inicialmente lotado na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat) e, em seguida, na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

    Passou a integrar, em 2019, a Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, sendo lotado, inicialmente, no Núcleo de Polícia Marítima (Nepom). Atualmente, estava no quadro de policiais do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), unidade especializada.

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