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    PF descobre nova fraude no Enem e cumpre mandados no Pará

    Investigação aponta que beneficiado por aprovação ilegal em Medicina teve prova feita por irmão; suspeito jogou celular pela janela para tentar fugir da PF

    Elijonas Maiada CNN

    A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (21) a terceira fase da Operação Passe Livre, que investiga fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O alvo do mandado de busca e apreensão mora em Marabá (PA) e é suspeito de ter sido beneficiado com a fraude, ou seja, outra pessoa fez a prova em seu lugar em 2022.

    O suspeito é investigado desde a primeira fase da operação e foi beneficiado com a aprovação fraudulenta no Enem e passou no curso de Medicina na Universidade do Estado do Pará (UEPA).

    A PF aponta que o irmão dele foi quem realizou a prova no lugar, conseguindo a aprovação no exame.

    Na casa do alvo, nesta terça-feira foi, apreendido um aparelho celular, que ele jogou pela janela do banheiro ao perceber a chegada da equipe de policiais. O aparelho vai passar por perícia para saber se há outras fraudes semelhantes.

    A descoberta do envolvimento do suspeito foi por acaso, a partir da análise de documentos e equipamentos eletrônicos que foram apreendidos na primeira fase da operação, em fevereiro deste ano.

    Na deflagração da primeira fase da operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Na deflagração da segunda fase, um dos investigados foi preso preventivamente. As investigações continuam.

    A CNN procurou o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem. O Inep respondeu que todos os processos do Exame Nacional do Ensino Médio  são planejados e executados com estratégia de segurança. “O Instituto Inep conta com o apoio da Polícia Federal nas ações de investigação e combate a tentativa de fraudes. A autarquia trabalha no aprimoramento dos protocolos de acompanhamento e segurança da prova e apresentará novas informações em momento oportuno, de forma a não comprometer o sigilo de dados que são essenciais à aplicação segura do Enem deste ano”.

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