Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PF apreende 77 kg de ouro avaliados em R$ 23 milhões; PMs estão envolvidos

    Documentos apontam que a origem do metal é do Pará e Mato Grosso; carga foi transportada de avião particular até Sorocaba, no interior paulista

    Vianey Bentesda CNN , em Brasília

    A Polícia Federal apreendeu 77 quilos de ouro que estavam sendo transportados num avião particular turboélice King Air, no Aeroporto Estadual de Sorocaba, Bertrand Leupolz. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5).

    A PF, que já monitorava o avião, esperou que os seis ocupantes da aeronave descarregassem três malas e as pusessem em dois veículos, que foram parados a altura do km 74 da Rodovia Castelo Branco no sentido da capital paulista com o apoio da Polícia Militar Rodoviária.

    De acordo com informações obtidas pela CNN, há policiais militares entre os presos. Um deles é o tenente Marcelo Tasso, um dos chefes da Casa Militar do governo de São Paulo.

    Outros nomes confirmados foram os de Marcelo Dantas, policial inativo, Gildsmar Canuto, também da Casa Militar, e o soldado Douglas Cristiano Burin. Os motoristas identificados e presos foram Wilson Roberto de Lucca e Marcos Pereira dos Santos.

    No interior das malas, havia barras de ouro, uma quarta mala e vários documentos. Os seis homens foram levados para a PF de Sorocaba, onde foi instaurado um inquérito para apurar o crime de receptação e possível usurpação de bens da União.

    Segundo a PF, o avião foi apreendido e os 77 quilos de ouro foram encaminhados para pericia. Documentos apontam que a origem do metal é do Pará e Mato Grosso. O valor estimado do ouro é de R$ 23 milhões.

    Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que “foi elaborado BO de averiguação de extração irregular de minério” e que “o oficial citado está afastado do trabalho desde dezembro”, referindo-se a Marcelo Tasso.

    “A Corregedoria da Polícia Militar acompanha a investigação”, complementou a nota.

    O Palácio dos Bandeirantes foi procurado e respondeu que a Casa Militar, “assim que soube do caso, afastou imediatamente o praça e esclarece que o oficial está afastado desde outubro do ano passado para cumprir licenças pendentes para a sua aposentadoria”.

    Tópicos