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    PF apreende 47 carros de luxo, quatro motos aquáticas e relógios avaliados em meio milhão de reais em SP

    Investigação aponta transações financeiras suspeitas ligadas a empresas de “fachada” e pessoas envolvidas no tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e organização criminosa

    Guilherme Gamada CNN , São Paulo

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    A Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado de São Paulo, da Polícia Federal (PF) , deflagrou na terça-feira (12) a Operação Latus Actio, com o objetivo de reprimir crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro.

    Na ação, foram apreendidos 47 veículos de luxo, quatro motos aquáticas, 20 relógios de luxo avaliados em mais de meio milhão de reais e R$ 642.342,00 em espécie. Os bens imóveis e veículos são avaliados em mais de R$ 60 milhões.

    A operação investiga crimes praticados por indivíduos ligados a empresas dos setores de entretenimento e de autopeças do estado de São Paulo, em conjunto com a Receita Federal e a Fazenda Municipal do estado.

    Um dos empresários investigados foi autuado pela Receita Federal, no ano de 2023, em valores que superam R$ 43 milhões.

    Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarujá (SP), Itu (SP) e Indaiatuba (SP) e na capital, e decretadas ordens judiciais de bloqueio de valores em contas bancárias de até o limite aproximado de R$ 1 bilhão.

    O influenciador digital Jonatas Dias, proprietário da Fox Rodas e Pneus e Fox automóveis, divulgou nas suas redes sociais que foi um dos alvos da operação. “Não tem o que fazer, por hora só temos que colaborar”, disse.

    O empresário, que acumula 1 milhão de seguidores nas redes sociais, afirmou estar sem celular pessoal e usa o provisório de uma de suas lojas localizada em Indaiatuba (SP). “O que acontecer aqui para dentro é problema meu”, afirma ao indicar a entrada do estabelecimento.

    O inquérito policial, iniciado no primeiro semestre de 2022, investigava transações financeiras suspeitas envolvendo contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. As contas eram utilizadas para movimentar e ocultar recursos de origem ilícita e não declarados ao Fisco, de acordo com a investigação.

    Foram identificadas movimentações, a crédito e débito, com terceiros “laranjas” e empresas “fictícias” ou de “fachada”, parte delas ligada a indivíduos com “extensa ficha criminal por delitos como tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e organização criminosa”, de acordo com a PF.

    A Receita Federal irá instaurar novas ações fiscais contra as pessoas jurídicas, uma delas beneficiária do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE). A Fazenda Municipal de São Paulo deve instaurar 21 operações fiscais contra empresas investigadas no inquérito policial.

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