Perícia da PF atesta que fugitivos escaparam de cela pela luminária e faz cronologia em Mossoró
Relatório foi feito com base na perícia dentro da cela, no buraco feito pelos presos e na cerca do presídio cortada
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Policiais encontram peça de roupa na mata próxima de presídio em Mossoró. • Reprodução
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Policiais encontram peças de roupa na mata próxima de presídio em Mossoró. • Reprodução
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Policiais encontram pegada na mata próxima de presídio em Mossoró • Reprodução
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Policiais encontram pegada na mata próxima de presídio em Mossoró • Reprodução
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Policiais encontram embalagens de comida na mata próxima de presídio em Mossoró • Reprodução
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Presos que escaparam da penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, fizeram um buraco na parede do presídio • Divulgação
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O relatório da perícia realizada pela Polícia Federal (PF) na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) apontou que os dois fugitivos escaparam do presídio de segurança máxima ao perfurar um buraco com objetos de metais próximo a uma luminária na parede da cela e saíram pelo “shaft de manutenção”.
Após isso, os peritos criminais federais detalham que Rogério Mendonça e Deibson Nascimento se deslocaram através de um espaço que interliga as celas. Posteriormente, os presos conseguiram acessar o telhado do presídio e desceram utilizando um poste de luz localizado nas proximidades.
A reportagem teve acesso às informações do relatório e reforçam a metodologia de fuga divulgada com exclusividade pela CNN ainda na quarta-feira (14). Segundo a PF, na cela dos fugitivos foram encontrados artefatos artesanais contendo materiais metálicos que teriam sido utilizados para realizar os cortes e perfurações necessários para a fuga.
O concreto, diz a perícia, foi quebrado por ‘objetos artesanais metálicos’, como alicates, assim, aplicando a abertura do espaço de fuga.
Dentro deste espaço há uma escada metálica que dá acesso à laje de cobertura do presídio. A perícia aponta que os criminosos escalaram essa escada alcançando um teto revestido com telhas de fibrocimento. Em seguida, removeram algumas telhas, permitindo-lhes acesso à cobertura da penitenciária.
FOTOS – Veja a penitenciária de Mossoró
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Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio • Reprodução
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Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio • Reprodução
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Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio • Reprodução
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Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio • Reprodução
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Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio • Reprodução
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Dois integrantes do Comando Vermelho fugiram de uma prisão de segurança máxima no Rio Grande do Norte • Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
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Penitenciária Federal de Mossoró (RN), visão noturna • Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
Após chegarem à cobertura, eles utilizaram um poste próximo ao local para conseguirem descer. Eles chegaram em um local onde há um canteiro de obras, próximo ao alambrado do presídio. Os dois pegaram ferramentas neste local para cortar o alambrado por onde escaparam, conforme revelou a CNN.
Segundo a perícia, o poste em que eles desceram está a cerca de 75 metros de onde a abertura do alambrado foi encontrada. A PF também relatou que existe uma câmera pelo trajeto percorrido, mas ela não estava funcionando.
Por fim, o documento também revela que os refletores do poste mais próximo do local da fuga também estavam desligados devido ao disjuntor estar desativado e os refletores externos mais próximos da área da fuga não estavam funcionando.
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça escaparam do presídio de segurança máxima de Mossoró na madrugada da última quarta-feira (14). Uma caçada com 250 agentes de segurança já dura cinco dias em busca dos fugitivos nos arredores do presídio. Os dois já aparecem na lista da Interpol onde figuram os criminosos mais procurados do mundo.
FOTOS – Buscas pelos foragidos em Mossoró
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Buscas mobilizam 100 agentes da Polícia Federal (PF), 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outros 100 agentes de forças locais (Polícia Militar e Civil). • Divulgação
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Buscas mobilizam 100 agentes da Polícia Federal (PF), 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outros 100 agentes de forças locais (Polícia Militar e Civil). • Divulgação
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Buscas mobilizam 100 agentes da Polícia Federal (PF), 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outros 100 agentes de forças locais (Polícia Militar e Civil). • Divulgação
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Cães farejadores ajudam policias na recaputura de Rogério da Silva Mendonça (vulgo Querubim, Chapa ou Cabeça de Martelo ou Martelo) e Deibson Cabral Nascimento (conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho). • Divulgação
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Cães farejadores ajudam policias na recaputura de Rogério da Silva Mendonça (vulgo Querubim, Chapa ou Cabeça de Martelo ou Martelo) e Deibson Cabral Nascimento (conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho). • Divulgação
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Agentes de segurança adentram mata para buscar foragidos, que devem estar no momento num perímetro de 15 quilômetros do presídio. • Divulgação
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Agentes de segurança adentram mata para buscar foragidos, que devem estar no momento num perímetro de 15 quilômetros do presídio. • Divulgação
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Buscas mobilizam 100 agentes da Polícia Federal (PF), 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outros 100 agentes de forças locais (Polícia Militar e Civil). • Divulgação
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Cães farejadores ajudam policias na recaputura de Rogério da Silva Mendonça (vulgo Querubim, Chapa ou Cabeça de Martelo ou Martelo) e Deibson Cabral Nascimento (conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho). • Divulgação
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Cães farejadores ajudam policias na recaputura de Rogério da Silva Mendonça (vulgo Querubim, Chapa ou Cabeça de Martelo ou Martelo) e Deibson Cabral Nascimento (conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho). • Divulgação
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Três helicópteros são usados na busca pelos criminosos que fugiram do presídio de segurança máxima, em Mossoró (RN). • Divulgação
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Três helicópteros são usados na busca pelos criminosos que fugiram do presídio de segurança máxima, em Mossoró (RN). • Divulgação
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