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    Pazuello se reúne com a Fiocruz para acompanhar o contrato da vacina de Oxford

    A reunião durou cerca de duas horas e, como foi realizada a portas fechadas, pouco foi divulgado do que aconteceu durante o encontro

    Por Cléber Rodrigues e Iuri Corsini, da CNN, no Rio de Janeiro

    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu na tarde desta sexta-feira (4) com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, e o pesquisador representante do comitê científico da vacina de Oxford-Astrazeneca, Antônio Carlos Campos de Carvalho, para acompanhar o status do Contrato de Encomenda Tecnológica (Etec) da vacina de Oxford com o Brasil, além da transferência de tecnologia para a produção independente da vacina aqui no país.

    A reunião durou cerca de duas horas e, como foi realizada a portas fechadas, pouco foi divulgado do que aconteceu durante esse encontro. Em nota enviada pela assessoria de imprensa de Pazuello, o ministro afirmou que o principal agora é garantir as condições de eficácia, eficiência e segurança dos processos de vacinas.

    “Estamos acompanhando todos os processos de vacinas. Não se trata de escolhas, e sim das condições de segurança, eficácia e eficiência, que venham atender a nação. Tudo está sendo tratado com total responsabilidade. Mais do que isso, é uma preocupação do presidente Jair Bolsonaro para que a vacinação comece o mais breve possível”, disse o ministro da Saúde. 

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    Na última quarta-feira (2), a Câmara aprovou Medida Provisória que pretende liberar quase R$ 2 bilhões para a vacina de Oxford. Essa verba está sendo liberada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, para firmar contrato com o laboratório AstraZeneca. Atualmente, a vacina de Oxford está em fase de testes com voluntários no Brasil e a estimativa é que 100 milhões de doses sejam disponibilizadas ao país, inicialmente. 

    Além da aquisição das vacinas já em teste, a Fiocruz prevê, com a transferência tecnológica que permitirá que o país produza a vacina do zero em território nacional, a produção de mais 110 milhões doses da vacina contra o coronavírus no segundo semestre do ano que vem.

    Ontem (3), em reunião entre Pazuello o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), e a presidente da Fiocruz, foi assinado a escritura definitiva do terreno onde será instalado o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), que será o maior da América Larina, e que vai quadruplicar a capacidade de produção anual de frascos de vacinas e biofármacos da Fiocruz.

    O espaço, cedido pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado (Codin), ficará localizado no Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e a capacidade de produção, assim que o complexo estiver pronto, será de 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano.

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