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    Passaporte da vacina não previne infecção, diz Queiroga

    "O passaporte de vacina não é um salvo conduto para garantir que o indivíduo não transmita o vírus", disse Queiroga

    Produzido por Raphael Coraccinida CNN , Em São Paulo

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, no começo da tarde desta terça-feira (30) que o passaporte da vacina é um dos critérios usados para tentar impedir a disseminação da variante Ômicron no Brasil, mas que seu potencial é limitado.

    “O passaporte da vacina não é um salvo conduto para garantir que o indivíduo não transmita o vírus”, disse.

    O Ministério da Saúde está considerando um “pacote de critérios” para tomar medidas contra a nova variante, afirmou Queiroga. “Sobretudo reforçar a questão das testagens”, destacou. “Vamos verificar o que a OMS tem decidido para tomar uma decisão que traga mais segurança ainda para a população brasileira”, completou.

    Novas restrições na África

    O ministro disse que avalia novas restrições a países africanos e revelou que a Angola, um dos países com maior fluxo de migrantes da África para o Brasil, pediu para que não fosse incluído entre os países com voos restritos.

    “A Angola, por exemplo (…) recebemos uma solicitação para avaliar a situação deles [angolanos] em particular. Eles colocam em consideração o fato de terem sido rigorosos com a questão da testagem”, disse.

    Europeus sem restrições

    Mesmo com casos da variante Ômicron em países da Europa, o Ministério da Saúde não prevê restrições a países do continente.

    “Neste momento, não estamos avaliando (restrições a países europeus)”, disse Queiroga. “Mas tudo isso passa a ser discutido”, completou o ministro.

    O último levantamento feito pela CNN apontou os países europeus que já registraram caso:

    • Bélgica
    • Inglaterra
    • Escócia
    • Alemanha
    • Itália
    • Holanda
    • Dinamarca
    • Portugal
    • Espanha
    • Suécia

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