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    Parada LGBTQIA+ em SP: organização prevê aumento do impacto econômico na cidade

    Associação espera que o movimento em torno da parada chegue a pelo menos meio bilhão de reais

    Matheus Meirellesda CNN

    em São Paulo

    Depois de dois anos com a realização de eventos virtuais, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo volta a reunir o público presencialmente na avenida Paulista, na região central da capital paulista.

    A dimensão da parada é medida não só pelo volume de pessoas envolvidas, mas também pelo impacto econômico.

    Em 2019, último ano antes da pandemia de Covid-19, a Parada LGBTQIA+ movimentou R$ 403 milhões na economia da cidade. O público estimado foi de 3 milhões de pessoas.

    De 2017 a 2019, o número de pessoas que não vivem na capital paulista, mas viajaram só para curtir a festa chegou a 43,4% do total. Para se ter uma ideia, somente com o turismo, a movimentação foi de R$ 313 milhões há três anos.

    A organização da parada espera movimentar ainda mais a economia paulistana em 2022. Segundo Renato Viterbo, vice-presidente da Associação da Parada LGBT de São Paulo, “cerca de R$ 500 a 600 milhões” devem ser injetados na economia de São Paulo na semana do Orgulho LGBT.

    Um fator que incremente o impacto da parada é que não se restringe ao domingo. Feiras, seminários, palestras e outras marchas antecedem o evento.

    “A gente tem cerca de 5 mil empregos direta e indiretamente. A parte de hotelaria que funciona, a parte do comércio do ambulante, da [rua] 25 de março, e também algumas pessoas físicas que conseguem ter uma renda com venda de bebidas ao longo aqui da avenida Paulista e da rua da Consolação”, diz Viterbo.

    ONGs e associações que ajudam as pessoas mais vulneráveis da Comunidade LGBTQIA+ também são beneficiadas pelo movimento econômico em torno da parada.

    “Apoie, dissemine a informação. Faça de fato esse acolhimento, para além só do movimento que a gente vai vivenciar no domingo na Parada LGBTQIA+, a maior do mundo. Mas eu digo: fazer isso no nosso dia a dia, acolher o outro”, comenta Beto Silva, coordenador da Casa Florescer.

    Fotos – São Paulo realiza a 26ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ neste domingo (19)