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    Pantanal: incêndios em Mato Grosso do Sul foram extintos, diz Corpo de Bombeiros

    Em Mato Grosso, bombeiros dizem que "chuva colaborou, mas não extinguiu todos os focos do incêndio"

    Equipes atuam no combate aos incêndios no Pantanal
    Equipes atuam no combate aos incêndios no Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

    Da CNN

    O Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul informou que não há mais focos de incêndio no Pantanal na área localizada dentro do estado no início da tarde desta segunda-feira (20).

    Além do combate feito pelas equipes do Corpo de Bombeiros, a corporação diz que as chuvas que caíram sobre a região desde a noite de domingo (19) ajudaram a apagar o fogo.

    “Hoje, pela manhã as imagens de satélite já não apontavam nenhum foco de incêndio no Pantanal”, informam os bombeiros.

    A corporação alerta que os trabalhos de rescaldo e monitoramento continuarão a ser feitos durante os próximos dias, já que ainda há previsão de altas temperaturas. “A Operação Pantanal já havia sido estendida por mais 15 dias e tem previsão de término para o dia 8 de dezembro”, diz o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul.

    Por outro lado, em Mato Grosso o Corpo de Bombeiros informa que ainda há focos de incêndio. O número de locais, porém, não foi informado.

    “A chuva colaborou, mas não extinguiu todos os focos do incêndio. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado continua na região combatendo o fogo até a sua total eliminação”, diz a corporação.

    Até o dia 15 de novembro, os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já somavam 3.860 focos de incêndio. Os governos dos dois estados decretaram estado de emergência por causa das queimadas.

    Imagens de satélite divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na sexta-feira (17) mostraram que a fumaça dos incêndios havia avançado para São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

    Também na sexta, em entrevista à CNN, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho destacou que “a prioridade total do Instituto é o combate aos incêndios florestais que estão ocorrendo em grande quantidade na Amazônia, no Pantanal, principalmente na região Norte e central do país”.

    Segundo Agostinho, 73% das queimadas registradas no país têm ligação direta com a prática do desmatamento.

    (Publicado por Fábio Munhoz. Com informações de Vital Neto)