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    Padrasto de Joaquim é condenado a 40 anos de prisão uma década depois do crime

    Após seis dias de julgamento e 31 testemunhas ouvidas, o caso foi encerrado na noite de sábado (21)

    Ana CoelhoFelipe Souzada CNN

    Dez anos depois da morte do menino Joaquim, o Tribunal do Júri de Ribeirão Preto, condenou na noite de sábado (21) o padrasto, Guilherme Raymo Longo, a 40 anos de prisão por homicídio qualificado. A mãe do menino, Natália Mingoni Ponte, foi absolvida do crime.

    Após seis dias de procedimentos, conduzidos pelo juiz José Roberto Bernardi Liberal, 31 testemunhas ouvidas, incluindo o interrogatório dos réus, o caso foi concluído.

    O réu foi considerado culpado por motivo fútil, emprego de meio cruel, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ser praticado contra uma pessoa menor de quatorze anos de idade.

    Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a decisão do júri foi anunciada por volta de 22h15 deste sábado, encerrando o caso. Longo recebeu uma sentença a ser cumprida em regime inicial fechado, e a prisão preventiva foi mantida.

    Procurada pela CNN, a defesa de Mingoni não se pronunciou até a publicação desta matéria.

    Relembre o Caso

    O menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi encontrado morto em um córrego próximo à sua casa em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em novembro de 2013.

    A investigação policial apontou o padrasto da criança, Guilherme Raymo Longo, como principal suspeito pelo crime. Segundo a acusação, ele teria aplicado uma superdosagem de insulina em Joaquim, que era diabético, provocando sua morte.

    *Sob supervisão de Bianca Camargo

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