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    Operação policial no Rio de Janeiro deixa 22 mortos e fecha 19 escolas

    Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e Federal abriram procedimento para investigar óbitos; segundo a Polícia Militar, a ação já terminou

    Rachel AmorimTiago Tortellada CNN , em São Paulo

    Até o fim da tarde desta terça-feir (24), 22 pessoas morreram após uma operação policial na região da Penha, no Rio de Janeiro, de acordo com o hospital estadual Getúlio Vargas. Outras 7 pessoas ficaram feridas.

    Segundo a Polícia Militar (PM), o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram uma ação conjunta na favela da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio.

    O objetivo, segundo a corporação, era prender lideranças criminosas escondidas na comunidade, inclusive pessoas que vieram de outros estados, como Amazonas, Alagoas e Pará.

    O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e o Ministério Público Federal (MPF) instauraram Procedimento Investigatório Criminal para apurar as mortes. O comando do Bope deve enviar explicações sobre a operação no prazo de dez dias,

    A intervenção começou no início na madrugada desta terça-feira (24) e, de acordo com a PM, “as equipes do BOPE e da PRF se preparavam para a incursão quando criminosos começaram a fazer disparos de arma de fogo na parte alta da comunidade”.

    Foram apreendidos pelo menos 13 fuzis, quatro pistolas e 12 granadas, além de drogas “a serem contabilizadas”. Em Vacaria, mais de 20 motos e carros usados por criminosos em fuga foram apreendidos, ainda segundo a polícia.

    As ocorrências foram encaminhadas para a Delegacia de Homicídios da Capital.

    Segundo informações da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME), em decorrência da operação, 19 escolas da região tiveram que ser fechadas e prestaram atendimento de forma remota.

    A SME não soube informar quantos alunos foram prejudicados com o fechamento destas unidades de ensino.

    A CNN também aguarda retorno da Secretaria Estadual de Saúde.

    *com informações de Iuri Corsini e Camille Couto, da CNN

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