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    “Operação Integration presta desserviço à nação”, diz Esportes da Sorte

    Empresa afirma que diretores da companhia são vítimas de suposições da polícia

    Rafael Saldanhada CNN

    A empresa de apostas esportivas Esportes da Sorte publicou um novo posicionamento sobre a Operação ‘Integration’ da Polícia Civil de Pernambuco, neste domingo (8).

    A ação policial investiga a bet por envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Até o momento, 10 pessoas foram presas, incluindo a advogada e influenciadora Deolane Bezerra.

    “A situação dos últimos dias deflagrada pela operação Integration presta um desserviço à nação e atenta contra o que deveria ser a sua finalidade: a verdade”, afirmou o diretor jurídico da companhia, Gabriel Oliveira.

    O porta-voz disse que a empresa tem certeza de sua inocência e que o caso será lembrado como um episódio triste, desproporcional e irresponsável.

    “O que está acontecendo advoga para o retrocesso do país. A irresponsabilidade com a qual nos deparamos rasgou o que se conhece sobre garantias fundamentais”.

    O vídeo ainda cita os diretores da Esportes da Sorte como “vítimas dessas suposições”. Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da empresa, se apresentou à polícia e foi preso na última quinta-feira (5). 

    Segundo a instituição, a operação “atenta” contra milhares de empregos gerados pelo setor e “maculou” contra o sustento de pessoas comprometidas

    A Esportes da Sorte enfatiza que é pioneira do jogo responsável e do cuidado com os nossos clientes e parceiros, além de lutar por regulamentação eficaz e segura.

    Operação Integration

    A ação cumpriu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cinco estados na última quarta-feira (4). Entre os presos, estão Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Alves Bezerra.

    Em uma carta aberta divulgada ontem (8), a advogada afirmou que é inocente e não há uma prova sequer sobre seu envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro.

    Segundo a polícia, “a quadrilha usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio, seguros e outras para lavagem de dinheiro feita por meio de depósitos e transações bancárias”.

    Deolane já havia negado participação na organização criminosa em depoimento à Polícia Civil de Pernambuco após ser detida. A defesa da influenciadora apresentou um habeas corpus, que ainda não foi julgado, e ela segue presa na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR).

    Ao todo, a operação acarretou no bloqueio de R$ 2,1 bilhões. Entre os itens apreendidos, destacam-se aeronaves, carros de luxo e um helicóptero.

    A investigação teve apoio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.

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