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    Operação do Ministério da Justiça apreendeu mais de 1.000 celulares em presídios, afirma Dino

    Ação aconteceu na última semana em unidades prisionais de todos os estados e Distrito Federal

    Flávio Dino
    Flávio Dino TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO

    colaboração para a CNN

    São Paulo

    A 2ª fase da Operação Mute, realizada na última semana, apreendeu 1.056 celulares em 106 penitenciárias de todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.

    A ação, conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, visa combater a comunicação de detentos de facções criminosas com lideranças do crime organizado nas ruas.

    Ao todo, mais de 4,3 mil policiais penais participaram da operação, deflagrada entre segunda (11) e sexta-feira (15). Dados da operação dão conta de que 5,2 mil celas foram vistoriadas.

    Pelo X (antigo Twitter), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, celebrou o resultado da operação e ressaltou que a ação “enfraquece o poder de comando de facções criminosas”. Dino foi aprovado para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13).

    Os números da 1ª fase da operação

    Na 1ª fase da operação, realizada entre 16 e 27 de outubro, 1.166 aparelhos foram apreendidos, além de um revólver, armas brancas e drogas. A pasta não detalhou a quantidade de entorpecentes apreendida. Também na primeira etapa, a revista geral ocorreu em 68 penitenciárias de todo o país. 2.684 e 55,9 mil presos foram revistados.

    “Dez estados demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais”, declarou a pasta na ocasião.