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    Operação da PF mira empresa de internet que se associou a traficantes no Rio

    Segundo as investigações, em troca do monopólio em comunidades, empresa instalava câmeras para traficantes monitorarem a ação da polícia

    Operação da PF mira empresa de internet que se associou a traficantes no Rio
    Operação da PF mira empresa de internet que se associou a traficantes no Rio Reprodução

    Rachel Amorimda CNN

    no Rio de Janeiro

    A Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (4), a operação “Sem Mega” com o objetivo de desarticular uma associação criminosa voltada à prática de crimes de tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

    Agentes foram às ruas para cumprir 14 mandados de busca e apreensão em endereços localizados na cidade do Rio, também em Angra dos Reis, na Costa Verde, e em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

    Segundo as investigações, uma empresa de internet teria se associado a traficantes com o intuito de impedir que outras empresas instalassem serviços nas comunidades de Angra dos Reis.

    Em contrapartida, a fornecedora de internet “pagava” por esse monopólio instalando câmeras para os integrantes do tráfico monitorarem a ação de policiais na região.

    De acordo com a PF, os traficantes retiravam e danificavam equipamentos de outras empresas para possibilitar que a fornecedora de internet investigada instalasse os aparelhos.

    Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina. Se somadas, as penas máximas dos crimes podem chegar a mais de 30 anos de reclusão.

    O nome da operação, “Sem Mega”, consiste em um trocadilho entre o pacote básico fornecido pela empresa investigada, de 100 megas de internet, e o fato de que os moradores ficavam sem internet devido à retirada dos equipamentos de outras fornecedoras por parte dos traficantes.