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    Operação contra pirataria online retira 606 sites do ar no Brasil e exterior

    Batizada de “404”, operação está na sexta fase e cumpriu 22 mandados de busca e apreensão

    Policiais civis durante operação contra pirataria online
    Policiais civis durante operação contra pirataria online Divulgação

    Elijonas Maiada CNN

    Em Brasília

    A sexta fase da Operação 404 conseguiu derrubar da internet 606 sites ilegais nesta terça-feira (28). A ação aconteceu em cooperação entre as polícias do Brasil e de outros quatro países.

    Dos sites que foram retirados do ar, 238 são do Brasil e 368 dos demais países. Segundo o Laboratório de Repressão a Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça, o objetivo da operação é reprimir crimes praticados contra a propriedade intelectual na internet.

    No Brasil, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão. Além da retirada de sites ilegais, houve a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.

    Participaram da mobilização internacional as polícias civis do Brasil e Agências de Aplicação da Lei do Reino Unido, Peru, Estados Unidos e, pela primeira vez, da Argentina.

    “Quero reforçar que a pirataria digital não é um crime menor, é um crime que afeta muitas pessoas de carne e osso. Os criadores de conteúdo também são afetados. É muito importante a ação criminal. Isso [pirataria] tem um preço”, declarou Alejandro Musso, fiscal de cibercrime do Ministério Público Fiscal de Buenos Aires, durante apresentação dos resultados da ação, em Brasília.

    Durante o cumprimento dos mandados, os policiais brasileiros encontraram um alvo em Cuiabá (MT) que fornecia uma rede de pirataria para 60 mil pessoas. Tudo foi desativado.

    Foram apreendidos computadores e HDs internos, que serão encaminhados à perícia.

    O nome da operação – 404 – faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP para indicar que a página não foi encontrada ou está indisponível na internet.

    A primeira fase da ação, em 2019 cumpriu 30 mandados de busca e apreensão e conseguiu bloqueio de 210 sites e 100 apps de streaming ilegal de conteúdo.

    A quinta fase, em março último, prendeu 11 pessoas e removeu 199 sites ilegais de streaming e jogos e 63 aplicativos de música, além de bloqueados 128 domínios e seis canais de aplicativo de mensagem, que contavam com mais de quatro mil inscritos e eram utilizados para distribuição de músicas ainda não lançadas oficialmente.