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    Operação apreende celulares em presídios de todos os estados brasileiros

    Ação “Mute”, coordenada pela Senappen, do Ministério da Justiça, visa cortar comunicação com facções criminosas

    Operação acontece em todos os estados e tem o objetivo de cortar a comunicação dos presos com o mundo externo
    Operação acontece em todos os estados e tem o objetivo de cortar a comunicação dos presos com o mundo externo Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen)/Divulgação

    Elijonas Maiada CNN

    Em Brasília

    Uma grande operação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça foi deflagrada dentro de presídios brasileiros para apreender celulares na manhã desta segunda-feira (11).

    A ação, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) com as secretarias penitenciárias estaduais, acontece em todos os estados e tem o objetivo de cortar a comunicação dos presos com o mundo externo.

    Um dos focos dos policiais penais é evitar que integrantes de facções criminosas troquem informações com detentos e quem está livre, para possíveis ataques ou ações orquestradas.

    Durante as ações, o passo inicial é interromper a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal e, em seguida, ocorre a busca aos aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas.

    “Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Por isso, a Senappen está dedicando esforços juntamente com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas formas de ilícitos”, destaca o secretário Rafael Velasco.

    Um balanço com as apreensões do dia será divulgado ao fim desta segunda-feira (11).

    Essa é a segunda fase da Operação Mute e se estenderá até o dia 15 de dezembro.

    A primeira fase ocorreu de 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Dez estados demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais.