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    Operação Apneia investiga compra de respiradores no Amazonas

    Os suspeitos são acusados de lavagem de dinheiro, associação criminosa, entre outros crimes, segundo o Ministério Público do Amazonas

    O Ministério Público do Amazonas (MPAM) faz, na manhã desta quarta-feira (10), a Operação Apneia com o objetivo de cumprir 14 mandados de busca e apreensão como parte das investigações de suspeitas de fraude na compra de ventiladores respiratórios sem licitação. 

    Entre os alvos da operação, estão residências particulares e a sede da Secretaria de Estado de Saúde (SUSAM). Os suspeitos são acusados de lavagem de dinheiro, associação criminosa, entre outros crimes.

    A investigação indica contratação foi direcionada para que determinada empresa fosse escolhida para fornecer equipamentos médicos superfaturados. 

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    PF faz buscas na casa de Helder Barbalho, governador do Pará

    Em nota no site, o MPAM informou que “o material a ser apreendido pertence a empresários e servidores públicos da SUSAM, incluídos ex-secretários de Estado”.

    Operação no Pará

    Além dessa operação, a Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (10), a Operação Para Bellum, para apurar fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará.

    O total da aquisição foi de mais de R$ 50 milhões — 86% acima do valor médio de mercado por cada aparelho, informou a Polícia Federal. A empresa escolhida também não tinha habilitação para a venda dos equipamentos.

    Os alvos das buscas são pessoas físicas e jurídicas suspeitas de participarem das fraudes. Dentre elas, estão servidores públicos estaduais e sócios da empresa investigada. A polícia está, neste momento, na sede do governo do Pará, casa do governador Helder Barbalho (MDB).

    A PF informou que há indícios de vínculos anteriores entre Barbalho e a empresa que forneceu os aparelhos, de acordo com trocas de mensagens desde 2018.

    Foram apreendidos documentos, computadores e celulares, além de um veículo de luxo, R$ 840 mil em espécie e quase R$ 1,2 milhão em cheques e notas promissórias.

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