Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Onze estados e o DF registram aumento nas queimadas em julho de 2020 para 2021

    Dados foram compilados pelo Inpe e consideram os primeiros 25 dias do mês neste ano

    Queimada na região do Pantanal
    Queimada na região do Pantanal Foto: Saul Schramm/Fotos Públicas

    Giovanna Bronze, da CNN, em São Paulo

    Mesmo que julho não tenha terminado, 11 estados e o Distrito Federal registraram nos primeiros 25 dias deste mês mais focos de queimadas do que o total contabilizado no mês inteiro em 2020. Essa informação é da análise da CNN com base nos dados de queimadas detectados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). 

    O Inpe reúne dados de queimadas no Brasil desde 1998. Para este levantamento, foram analisados os dados de queimadas registradas em julho, comparando o contabilizado até 25 de julho deste ano com o mês completo em 2020.

    Com esse recorte, foi possível identificar que 11 estados e o Distrito Federal registraram mais queimadas nestes 25 dias do que no mês todo no ano passado.

    As unidades federativa que contabilizaram maior número de focos de incêndio em julho de 2021 em comparação com o mês no ano anterior são: Bahia (561 em 2021 e 341 em 2020); Distrito Federal (34 e 25); Espírito Santo (76 e 34); Goiás (536 e 402); Minas Gerais (990 e 536); Piauí (747 e 511); Paraná (548 e 337); Rondônia (479 e 428); Rio Grande do Sul (451 e 201); Santa Catarina (447 e 89); São Paulo (715 e 558); e Tocantins (1.449 e 1.361).

    Em São Paulo, o registrado é o maior número de focos registrado desde 2018, quando o estado teve o recorde para o mês: 1.070. De 2020 para 2021, as queimadas registradas no mês de julho – mesmo que neste ano os dados sejam apenas até o dia 25 – aumentaram em 28,13%.

    queimadas junho julho 2021 inpe
    Números de focos de queimadas nos meses de junho e julho de 2021
    Foto: CNN Brasil

    Minas Gerais contabilizou, em julho de 2021, 990 focos de incêndio. Esse número é 84,7% maior do que o contabilizado em todo o mês em 2020: 536. O registrado nesse mês também é o maior índice para julho desde 2010, quando Minas Gerais contabilizou 1.040 focos de incêndio.

    A região mineira, inclusive, já contabiliza em 2021 até 25 de julho 2.407 focos de incêndio. Esse número é 80,5% maior do que os 1.333 focos registrados de janeiro até o fim de julho em 2020.

    Já a Bahia registrou o maior índice para julho desde 2012, quando contabilizou 578.