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    Ômicron pode ter atingido platô no Rio de Janeiro, diz secretário de saúde

    Casos positivos, internações por Covid-19 e procura por testes caíram na cidade do Rio de Janeiro e podem indicar que pico ficou para trás, diz secretário

    Isabelle Salemeda CNN , No Rio de Janeiro

    Os números de disseminação e internações por Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro parecem que alcançaram seu nível mais alto e começam a cair, é como avaliou o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, nesta quarta-feira (26).

    “Parece que a variante Ômicron encontrou um platô”, disse Soranz. A afirmação é baseada na queda no número de pessoas internadas, que chegou a 900 pacientes com Covid-19 em leitos da rede pública municipal na cidade.

    Na manhã desta quarta-feira (26), os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) eram 778.

    Além disso, a taxa de positividade para a doença caiu de em torno de 50% para 33%. A procura por testes também diminuiu.

    Soranz explica que, “de fato, parece que a variante Ômicron está se comportando como as demais variantes, como ela se comportou nos demais países: com aumento de casos muito abrupto, muito intenso e depois 25 a 38 dias, uma desaceleração. A gente acredita que vai ter um cenário epidemiológico muito melhor no mês de fevereiro”, projetou.

    De acordo com o secretário, pessoas não vacinadas tem um risco 27 vezes maior de internação grave.

    Entre os internados com Síndrome Respiratória Aguda Grave na rede pública municipal, 88% não completaram o clico vacinal. Além disso, 46% desses pacientes não receberam nenhuma dose da vacina.

    Arrependimento entre os internados

    “É muito desesperador quando você vê uma pessoa sendo internada por complicações da Covid-19 e ela não se vacinou. Há vários casos de pessoas que se arrependem depois que recebem alta ou no momento da internação, que se arrependem de não ter se vacinado”, conta o secretário, que também é médico sanitarista.

    Por isso, a recomendação é pela vacinação. “Hoje, mais do que a idade, mais do que comorbidades ou qualquer outro problema de saúde, maior risco para você ser internado e vir a óbito por Covid-19 é não ter sido vacinado”, disse.

    Segundo Soranz, o reforço na proteção é fundamental. No Rio, 630 mil pessoas estão com a terceira dose em atraso. “Depois de quatro meses, essa proteção começa cair, então é necessário que as pessoas que já completaram quatro meses da segunda dose procurem expostos para se proteger, para se vacinar”, lembrou.

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