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    “O clima já mudou e continuará mudando nas próximas décadas”, diz Paulo Artaxo

    Para o professor do Instituto de Física da USP, a emergência climática chegou e as emissões de gases continuam.

    Bruno Chiarionida CNN São Paulo

    O professor titular do departamento de Física Aplicada, do Instituto de Física da USP, Paulo Artaxo, falou sobre a necessidade de se olhar para as queimadas criminosas que acontecem na Amazônia.

    “Nós estamos observando impactos muito fortes das mudanças climáticas em si e precisamos lidar com a emergência climática. O clima já mudou e vai continuar mudando nos próximos anos e nas próximas décadas. Nós continuamos emitindo 62 bilhões de toneladas de CO2 e seguimos em taxas crescentes. Nós não só não fizemos a lição no passado, como estamos comprometendo o futuro do nosso planeta”, diz o especialista.

    A declaração foi ao ar no CNN Sustentabilidade, exibido na CNN Brasil. O episódio da semana trata de crise climática e é apresentado pelo âncora Marcio Gomes, com a participação do analista de clima e meio ambiente da CNN, Pedro Côrtes.

    Segundo Artaxo, 52% das emissões dos gases causadores do efeito estufa no Brasil são associados com o desmatamento da Amazônia e não há nenhum país do planeta capaz de reduzir esses números em curtíssimo prazo. “O Brasil tem que aproveitar suas vantagens estratégias de zerar o desmatamento da Amazônia até 2030, como se comprometeu na sua obrigação junto ao Acordo de Paris, na COP21”, argumenta.

    O professor do Instituto de Física da USP reiterou ainda que “nenhum outro país tem geração de energia eólica e solar como o Brasil, por estar em uma região tropical, com ventos fortes e alto potencial solar. Assim, o país tem que aproveitar suas vantagens estratégicas e se tornar uma potência de geração de energia verde, o que é plenamente possível em curto prazo”, finalizou.

    CNN Sustentabilidade – Sábados, às 22h45, e domingos, às 18h45 (horário alternativo) na CNN Brasil

    O professor titular do departamento de Física Aplicada, do Instituto de Física da USP, Paulo Artaxo, / CNN Brasil

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