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    Nuvem de gafanhotos permanece na Argentina e se desloca em baixa velocidade

    Produtores da região Sul do Brasil monitoram o deslocamento da nuvem dos insetos nos países vizinhos

    Nuvem de gafanhotos, em imagem do governo de Córdoba, na Argentina
    Nuvem de gafanhotos, em imagem do governo de Córdoba, na Argentina Foto: Gobierno de Cordoba/Reprodução

    Estadão Conteúdo

    O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informa que a nuvem de gafanhotos ainda restante no país permanece na província de Corrientes e se desloca em baixa velocidade, segundo comunicado publicado ontem (18) em seu site oficial.

    “A nuvem se movimentou pouco nos últimos dias por causa das baixas temperaturas”, relata o Senasa. Os técnicos do governo argentino realizaram nova aplicação de inseticidas sobre a nuvem.

    Conforme o levantamento do Senasa, a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares.

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    Apesar da menor velocidade de movimentação, o Senasa não afasta a possibilidade de um novo deslocamento migratório dos insetos, em virtude do aumento da temperatura na região desde ontem. Em um possível novo voo, os insetos poderiam se deslocar para a província de Entre Ríos – fronteira com o Brasil. Até a manhã deste domingo (19), estima-se que a nuvem esteja entre 130 km e 160 km da fronteira brasileira.

    Há também outra nuvem dos insetos no norte do Paraguai, cerca de 300 km distantes da Argentina e 800 km do Brasil. Os técnicos do Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave) buscam localizar os insetos para aplicação de produtos químicos.

    Produtores da região Sul do Brasil monitoram o deslocamento da nuvem dos insetos nos países vizinhos. O tempo quente e seco registrado nos últimos dias na região pode favorecer a movimentação dos gafanhotos para as lavouras gaúchas.