Número de mortes causadas por passagem de ciclone no Sul sobe para 42
São 41 óbitos no Rio Grande do Sul e um em Santa Catarina, decorrentes das fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou, nesta quinta-feira (7), que o número de vítimas provocadas pelas fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical no estado chegou a 41.
Com a morte confirmada em Santa Catarina, o total de óbitos na região Sul subiu para 42.
As informações foram divulgadas às 19h desta quinta-feira, em um balanço do órgão gaúcho. O anúncio trouxe a confirmação da 38ª e da 39ª mortes no estado: uma em Muçum e outra em Roca Sales.
Veja as cidades do RS que tiveram óbitos:
- Cruzeiro do Sul: 4
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 15
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 10
- Santa Tereza: 1
Outras 25 pessoas estão desaparecidas nas seguintes cidades:
- Arroio do Meio: 8
- Lajeado: 8
- Muçum: 9
Até o momento, foram resgatadas 3.037 pessoas. Foram afetados 83 municípios.
O número de desabrigados é de 2.944 e desalojados é de 7.607. O número de afetados pelos fenômenos naturais no estado é de 122.992, deixando 43 pessoas feridas.
Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa –não necessariamente a perdeu– e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.
VÍDEO – Governo oferece apoio a cidades gaúchas
Governo federal reconhece estado de calamidade no RS
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu nesta quinta-feira estado de calamidade pública de 79 cidades do Rio Grande do Sul.
Segundo a pasta, a medida visa agilizar o atendimento da Defesa Civil Nacional e dos órgãos competentes à população do estado afetada pela passagem do ciclone.
Os recursos servem para socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada, como estradas.
O ministério informou que a solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) Com base nas informações enviadas, a Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
De acordo com a pasta, equipes da Defesa Civil Nacional estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4), dando apoio às prefeituras das cidades atingidas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais.
As cidades que tiveram o estado de calamidade reconhecido são:
- Água Santa;
- André da Rocha;
- Arroio do Meio;
- Bento Gonçalves;
- Boa Vista das Missões;
- Boa Vista do Buricá;
- Bom Jesus;
- Bom Retiro do Sul;
- Cachoeira do Sul;
- Cachoeirinha;
- Camargo;
- Campestre da Serra;
- Candelária;
- Carlos Barbosa;
- Casca;
- Caxias do Sul;
- Chapada; Charqueadas;
- Ciríaco;
- Colinas;
- Coqueiros do Sul;
- Cotiporã;
- Coxilha;
- Cruz Alta;
- Cruzeiro do Sul;
- David Canabarro;
- Encantado;
- Erechim;
- Espumoso;
- Estação;
- Estrela;
- Eugênio de Castro;
- Farroupilha;
- Getúlio Vargas;
- Ibiraiaras;
- Imigrantes;
- Ipê;
- Itapuca;
- Jacuizinho;
- Jaguarí;
- Lagoão;
- Lajeado;
- Lajeado do Bugre;
- Mato Castelhano;
- Marau, Montauri;
- Montenegro;
- Muçum;
- Muliterno;
- Nova Araçá;
- Nova Bassano;
- Nova Roma do Sul;
- Novo Hamburgo;
- Palmeiras das Missões;
- Panambi;
- Paraí;
- Passo Fundo;
- Protásio Alves;
- Roca Sales;
- Sagrada Família;
- Santa Maria;
- Santa Tereza;
- Santo Ângelo;
- Santo Antônio do Palma;
- Santo Cristo;
- Santo Expedito do Sul;
- São Domingos do Sul;
- São Jerônimo;
- São Jorge;
- São Nicolau;
- São Sebastião do Caí;
- Sapiranga;
- Sarandi;
- Sede Nova;
- Serafina Corrêa;
- Sertão;
- Taquari;
- Vacaria;
- Vanini.
Veja também: “Muçum não existe mais”, diz prefeito de cidade destruída por chuvas no RS