Novo ciclone pode provocar trovoadas e granizo no Sul do Brasil, diz meteorologista à CNN
Sistema deve ser menos intenso e se afastará mais rápido para o oceano do que o anterior
O novo ciclone que se forma na quarta-feira (26) na região do Sul do Brasil pode provocar trovoadas e granizo, conforme afirmou a meteorologista Desirée Brandt em entrevista à CNN.
“A chuva será na forma de temporais, com algumas rajadas de vento, com trovoadas e, eventualmente, com queda de granizo”, explicou Brandt.
O sistema deve atingir, sobretudo, a faixa litorânea do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Segundo a meteorologista, os efeitos desse novo ciclone deve ser mais pontuais, já que ele se formará quase na divisa com o Uruguai, terá menor intensidade e se afastará rapidamente para o oceano.
“Esse ciclone se forma um pouco mais pra baixo, na altura do Uruguai, e logo se afasta para alto mar. Ele se forma um pouquinho mais distante e a intensidade também é menor”, disse.
A Climatempo prevê que o novo sistema deve provocar rajadas de vento de até 60 km/h sobre o Rio Grande do Sul. A empresa alerta ainda que os efeitos não devem atingir nem o Sudeste, nem o Centro-Oeste — ao contrário do que ocorreu na passagem do último ciclone extratropical.
Veja os estragos provocados pelo último ciclone
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí, no RS • Defesa Civil
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí • Defesa Civil
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone • Defesa Civil
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone • Defesa Civil
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Município de Sobradinho, um dos mais afetados pelo granizo do ciclone no RS • Defesa Civil
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Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas em 17 de junho • Reprodução/Twitter/@governo_rs
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Ciclone extratropical deixou rastro de destruição em Porto Alegre, em junho de 2023. • Prefeitura POA/Divulgação
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Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho de 2023. • Reprodução/Paulo Pimenta
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
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Pontos de alagamento na cidade de Taquara, no Rio Grande de Sul, após o transbordamento Rio dos Sinos, que cruza o município, em junho de 2023
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Ciclone de junho em Taquaral, no Rio Grande do Sul • Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023 • Foto: JORGE GUERINO LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Além do rastro de destruição deixado pelo sistema passado, ao menos quatro pessoas morreram durante a passagem do fenômeno — duas em São Paulo, uma em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul.
Estima-se que 52 municípios gaúchos tenham sido atingidos, deixando 234 pessoas desabrigadas e 331 desalojadas. Outros 17.399 habitantes do estado foram afetados pelo evento climático.
Com produção de Geovanna Hora