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    Novo chefe da DPU se queixa de orçamento do órgão e do teto de gastos em posse

    Defensor comparou o orçamento anual da Defensoria Pública da União, cerca de R$ 543 milhões, com o Ministério Público, R$ 7,5 bilhões

    Julliana Lopes e Anna Russi, da CNN, em Brasília

     

    O novo defensor público geral da União, Daniel de Macedo Alves Pereira, voltou a defender furar o teto de gastos para ampliar os recursos com o órgão. Pereira tomou posse hoje em evento no Ministério da Justiça.

    Na presença do presidente Jair Bolsonaro, o defensor comparou o orçamento anual da Defensoria Pública da União, cerca de R$ 543 milhões, com o Ministério Público, R$ 7,5 bilhões. E afirmou que a saída é via Congresso Nacional. “A emenda do teto, que o ministro Paulo Guedes não nos ouça, ela vai ter que sofrer uma revisão.”

    No discurso, o novo chefe da Defensoria Pública destacou ainda a necessidade de uma boa relação entre os poderes, “sem paixões ideológicas”. E elogiou o trabalho do diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, na análise dos pedidos de uso emergencial de vacinas.

     

    Perfil

    Daniel de Macedo Alves Pereira foi indicado para a vaga em setembro pelo presidente Jair Bolsonaro. A indicação foi aprovada em dezembro pelo Senado Federal. O nome era o segundo colocado na lista tríplice, escolhida por voto direto da categoria. O primeiro, Gabriel Faria Oliveira, chefiou a DPU até novembro de 2020 e concorreu à recondução. 

    Defensor público há 14 anos, Daniel de Macedo atuou na Defensoria Pública da União em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

    Exerceu o cargo de Defensor Regional de Direitos Humanos e coordenou a Câmara de Resolução de Litígios de Saúde. Evangélico, da Igreja Presbiteriana, é visto pelo Palácio do Planalto como um aceno positivo às questoes ideológicas defendidas pelo governo. 

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