Novas imagens mostram momento da execução de delator assassinado em aeroporto
Câmera flagrou movimentação de pessoas tentando se proteger após disparos
Novas imagens do circuito de câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos revelam um novo ângulo do assassinato do delator Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morto na última sexta-feira (8).
O vídeo mostra os momentos que antecederam o crime, quando Gritzbach atravessa a rua no Terminal 2, em direção ao estacionamento, onde embarcaria com os seguranças que o acompanhavam. É possível identificar que ele veste uma camisa branca e carrega uma mala com rodinhas quando um carro preto para na via. Neste momento, um homem sai do banco traseiro direito do veículo e começa a disparar. Nas imagens, o suspeito não é identificado, mas, segundo a polícia, usava luvas e balaclava.
A sequência mostra uma grande correria no local, com dezenas de pessoas correndo para se proteger. O segurança de Gritzbach, o policial militar Samuel Tillvitz da Luz, é uma dessas pessoas. Ele contou em depoimento à Corregedoria da Polícia Militar que estava à frente da vítima quando ouviu os tiros. Na sequência dos fatos, disse que escondeu atrás de um ônibus estacionado para se proteger e que correu cerca de 50 metros para contornar o saguão e encontrar a namorada de Gritzbach.
Após os disparos, o suspeito volta ao carro, que atravessa o canteiro central e foge. O veículo foi localizado horas depois em uma região próxima ao aeroporto, com dois fuzis, peças de roupa, luvas, um pano e sacos plásticos no interior. Segundo a polícia, o carro possivelmente seria incendiado após o crime. Essa versão foi apresentada pela Força-Tarefa que investiga o caso, em coletiva na segunda-feira (11).
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Celso Araújo com seus dois filhos. • Reprodução/Redes sociais
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Celso Araujo Sampaio de Novais, morto no ataque no Aeroporto de Guarulhos.
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagem mostra local onde atentado ocorreu, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos • Reprodução/Google StreetView
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagem mostra mapa da área de desembarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8)
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Imagem mostra mapa da área de embarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8) • Reprodução
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O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) • Reprodução/Redes Sociais
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Antônio Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, olheiro do PCC • Reprodução
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Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos no dia da morte de delator do PCC • Reprodução
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Investigação e afastamentos
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que testemunhas e envolvidos no episódio já foram ouvidos. Cinco policiais militares que faziam a segurança de Gritzbach foram afastados. Além deles, outros policiais também estão sob investigação em um Inquérito Policial Militar, que corre sob segredo de Justiça há aproximadamente um mês, também foram afastados.
Paralelamente, a Polícia Civil instaurou uma apuração preliminar para investigar denúncias de corrupção contra quatro policiais civis citados na delação premiada de Gritzbach. Eles também foram afastados das atividades operacionais enquanto as acusações são apuradas.