Buscas pelas vítimas da ponte que caiu entre MA e TO são parcialmente suspensas por risco de nova queda
Mergulhos foram interrompidos; equipes continuarão as buscas com o auxílio de lanchas e motos-aquáticas


As buscas pelos corpos de vítimas do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins foram suspensas parcialmente por risco de novos desmoronamentos.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), equipes da operação identificaram movimentações em ambos os lados da estrutura da ponte que levariam, possivelmente, a um novo acidente. A suspensão parcial foi anunciada na tarde desta sexta-feira (27).
As esquipes que trabalham no caso continuarão as buscas com o auxílio de lanchas e motos-aquáticas, além de manterem os trabalhos por terra, ao seguirem o leito do rio. Essas ações serão realizadas até que os mergulhos próximos da ponte sejam considerados seguros novamente.
“Foram interrompidas as ações de mergulho. As buscas continuam com as embarcações e drones subaquáticos a uma distância segura que o Dnit nos informa, ou até que com a chegada de um drone espacial de monitoramento do Dnit ele possa ter a certeza da estabilidade do que sobrou da estrutura da ponte. Existem motos-aquáticas percorrendo as margens também”, explicou à CNN o almirante Coelho Rangel, coordenador da operação de buscas no Rio Tocantins
Em entrevista coletiva, o almirante ainda explicou pontos em relação a novos equipamentos que serão utilizados nas buscas. Ele disse que têm equipes preparando um novo set de mergulho para colocar a câmera hiperbárica que chegou recentemente para dar maior segurança. O aparelho é utilizado para auxiliar em casos de acidentes em águas profundas, como este em que a profundidade do rio Tocantins é de 48 metros. “Tudo que nós podemos fazer, nós estamos fazendo com o maior empenho possível”, afirmou Rangel.
Segundo o Dnit, o prazo de reconstrução da ponte deve ser de um ano e o valor superior a R$ 100 milhões.
Fotos – imagens dos mergulhadores
- 1 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
- 2 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
- 3 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
-
- 4 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
- 5 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
- 6 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
-
- 7 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
- 8 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
- 9 de 11
Imagens feitas por mergulhadores da Marinha mostram carros submersos no Rio Tocantins após queda da ponte que liga o estado ao Maranhão • Reprodução/Marinha
-
- 10 de 11
Desabamento parcial da ponte que liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na BR-226 • Instagram/ @vshenrique
- 11 de 11
Desabamento parcial da ponte que liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na BR-226 • Instagram/ @vshenrique
Relembre o caso
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga a cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, e a cidade de Estreito, no Maranhão, caiu na tarde deste domingo (22), na rodovia BR-226 (TO), sobre o Rio Tocantins.
Três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo, também caíram no rio.
As equipes de busca resgataram nesta quinta-feira (26) mais um corpo entre as vítimas desaparecidas após o desabamento da ponte. Com isso, subiu para nove o número de mortos na ocorrência. Ao menos oito pessoas seguem desaparecidas.
A única vítima resgatada com vida, até o momento, foi Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos. Ele foi encontrado por populares com uma fratura na perna e levado ao Hospital Estreito, no Maranhão.
*Sob supervisão