PF faz operação para combater garimpo ilegal em terra indígena no Pará
Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão contra empresários em diversos municípios paraenses, no Mato Grosso e em Rondônia
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Os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas de grande cilindrada, documentos, joias e ouro. • PF-PA
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Os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas de grande cilindrada, documentos, joias e ouro. • PF-PA
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Os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas de grande cilindrada, documentos, joias e ouro. • PF-PA
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Os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas de grande cilindrada, documentos, joias e ouro. • PF-PA
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Os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas de grande cilindrada, documentos, joias e ouro. • PF-PA
A Polícia Federal deflagrou uma operação para combater o garimpo ilegal na terra indígena Munduruku, na cidade de Jacareacanga, no Pará, na manhã desta quarta-feira (5).
O objetivo da operação “Munduruku Log” é reprimir crimes que subsidiam a logística do garimpo no local. Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão contra empresários em diversos municípios paraenses, no Mato Grosso e em Rondônia.
Os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas de grande cilindrada, documentos, joias e ouro, provavelmente extraído ilegalmente da Terra Indígena Munduruku, de acordo com a PF. A Justiça ainda bloqueou bens e contas bancárias dos investigados, totalizando em cerca de R$ 24 milhões.
As investigações iniciaram a partir da identificação de comércios em Jacareacanga que apoiavam a extração ilegal de ouro dentro da Terra Indígena. Entre as atividades praticadas estão:
- fornecimento de combustível para balsas e escavadeiras hidráulicas;
- transporte de maquinários pesados pelos rios da região;
- facilitação do transporte aéreo do ouro por pistas de pouso clandestinas;
- viabilização da comercialização do ouro no mercado negro
Segundo a PF, com o início da retirada de ocupantes ilegais da terra indígena Munduruku em novembro de 2024 e a prisão de diversos envolvidos com garimpo ilegal, migraram para outras cidades do Pará e até para outros estados para evitar serem localizados pela Polícia Federal.
Porém, todos os suspeitos foram localizados e responderão criminalmente pelos danos ambientais, pela usurpação de bens públicos da União e pelos crimes contra o povo indígena Munduruku, incluindo a violação de sua terra, cultura e costumes. As penas somadas podem chegar a 12 anos de prisão.