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    Serial killer de Alagoas é condenado a 37 anos de reclusão

    Albino Santos de Lima é réu pelos crimes de homicídio e tentativa de assassinato; acusado esta preso desde setembro de 2024

    Helena Barrada CNN* , em São Paulo

    O assassino em série de Alagoas, Albino Santos de Lima, foi condenado a 37 anos de reclusão. A decisão foi tomada após júri popular que ocorreu nesta sexta-feira (11), em Maceió.  

    Os Jurados atacaram a tese de acusação do Ministério Público do Estado de Alagoas (MMPAL), e condenaram o réu pelo crime de homicídio duplamente qualificado praticado contra Emerson Wagner da Silva, e pela tentativa de assassinato contra outro jovem.

    “O crime ocorreu porque o Albino não gostou do Emerson, ao lado do amigo, ter ido questioná-lo sobre o porquê de ele ter tentado entrar na casa da sua namorada. Inclusive, essa adolescente tem o mesmo perfil de outras vítimas já assassinadas pelo réu, e por isso, provavelmente, o acusado tentou entrar na residência, e só não conseguiu porque a porta estava fechada”, afirmou o promotor de Justiça, Thiago Riff.

    Durante o júri, foram apresentadas três testemunhas: o sobrevivente, que deu detalhes sobre como o crime ocorreu, a ex-mulher e o genro da ex-companheira, que relataram o comportamento agressivo de Albino Santos.

    Relembre o caso 

    Após uma investigação detalhada da Polícia Civil de Alagoas e exames periciais realizados pelo Instituto de Criminalística, Albino Santos de Lima, de 47 anos, foi identificado como o responsável por uma série de assassinatos em Maceió, no ano de 2024. O condenado é considerado o maior serial killer da história do estado. 

    Segundo a Polícia Civil de Alagoas todas as vítimas de Albino Santos tinham menos de 25 anos. O assassino chegou a visitar os cemitérios em que parte de suas vítimas foram sepultadas e tirar selfies nas lápides.

    Ao todo, 18 mortes são atribuídas a Albino Santos, das quais ele teria confessado 16. Os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2024. Em depoimento, o réu chegou a afirmar que cometeu um dos assassinatos enquanto estava “possuído” e sob ordens do “Arcanjo Miguel”, que, segundo ele, também o orientava a visitar cemitérios e fotografar os túmulos das vítimas.

    O júri é do crime que aconteceu em 21 de junho de 2024, no bairro Ponta Grossa, no subúrbio da cidade. Segundo a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP-AL), na ocasião, o acusado teria invadido a casa de uma mulher e pedido ajuda ao namorado dela, Emerson Wagner da Silva. Ao deixar o local, Albino percebeu estar sendo seguido e atirou contra Emerson e um amigo dele. Emerson foi atingido, o amigo conseguiu fugir.

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