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    Neste ano, iFood registra mais de 13 mil denúncias de ameaça e agressão física contra entregadores no Brasil

    Apesar da frequência com que casos assim acontecem, a empresa afirma que a recomendação é para que os entregadores deixem o pedido no primeiro ponto de contato, seja o portão da casa ou a portaria do prédio

    Entregador de Ifood, imagem ilustrativa
    Entregador de Ifood, imagem ilustrativa ELIANE NEVES/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Letícia CassianoCatarina Nestlehnerda CNN*

    Casos de violência e ameaças contra entregadores de aplicativo não são raros. A empresa de delivery iFood registrou mais de 13 mil denúncias de violência contra seus entregadores apenas neste ano.

    Ao todo, foram 13.576 denúncias desde janeiro, sendo que nos primeiros seis dias de março já foram registradas 810 ocorrências do tipo.

    A história do entregador de aplicativo Nilton Ramon de Oliveira, de 25 anos, que foi baleado na última segunda-feira (4) por um cliente que se recusou a descer na portaria durante uma entrega na Vila Valqueire, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ilustra o número.

    Ela faz parte dos 16% dos casos atendidos pela Central de Apoio Psicológico e Jurídico do iFood, que representa casos relacionados a subir ou não nos apartamentos.

    Apesar da frequência com que casos assim acontecem, a empresa afirma que a recomendação é para que os entregadores deixem o pedido no primeiro ponto de contato, seja o portão da casa ou a portaria do prédio.

    Desde a criação da Central de Apoio Psicológico e Jurídico do iFood, 167 colaboradores já foram atendidos nos serviços de assistência jurídica e/ou psicológica, ambos gratuitos.

    Destes atendimentos, 36 são do estado de São Paulo, onde a maior incidência é de agressão física, com 33%, seguido por discriminação (22%) e ameaça, com 19%.

    Em nota, o iFood afirma que desde o ano passado realiza iniciativas em parceria com o Secovi Rio (Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro), para conscientização de moradores e capacitação de porteiros e síndicos de condomínios da cidade. Além da possibilidade de atendimento jurídico presencial na sede das Black Sisters in Law (BSL), um coletivo de advogadas negras que fornece assistência para profissionais vítimas de qualquer tipo de violência.

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