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    Museu da Língua Portuguesa será reaberto em julho após 6 anos fechado

    A reinauguração estava prevista para o segundo semestre de 2019, mas precisou ser adiada em virtude das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus

    Giulia Alecrim*, da CNN, em São Paulo

    O Museu da Língua Portuguesa, localizado no centro de São Paulo, será reaberto no dia 17 de julho depois de ter sido atingido por um incêndio no final de 2015. O fogo começou por conta de um curto circuito em uma luminária e atingiu toda ala Leste do local. Já a ala Oeste foi poupada e se mantém original desde 1901. A reconstrução do local, que foi realizada por iniciativas privadas e estaduais, custou R$ 84 milhões.

    A reinauguração estava prevista para o segundo semestre de 2019, mas precisou ser adiada em virtude das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus. Apesar da inauguração presencial ser daqui a quatro meses, já é possível acessar a programação online pelo site do Museu. Alunos de escolas estaduais também terão acessos especiais às exposições.

    Entre as exposições propostas, a reabertura vai inaugurar as mostras temporárias “Língua Solta”, que procura relacionar  o uso das palavras da língua portuguesa com obras de arte; “Falares”, que aborda os diferentes sotaques e expressões do país; e “Nós da Língua Portuguesa”, que apresenta o idioma no mundo.

    Além das novidades tecnológicas e do protocolo sanitário proposto, com a reinauguração, o Museu também contará com um café no mirante do local, que antigamente não oferecia estrutura para receber pessoas. Outra mudança que a pandemia impôs, foi a adaptação de exposições que propunham a interação por meio do toque – agora, será por meio da voz.

    O Museu, que foi inaugurado em 2006, recebeu 12 prêmios, 30 exposições e quase 4 milhões de visitantes em 10 anos de funcionamento. Além de cursos, palestras, debates e apresentações artísticas, o local convida o público a explorar o idioma, sensorial e objetivamente, através de filmes, leituras e interações.

    *Sob supervisão de Ludmila Candal

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