Mulher finge estar morta após ser espancada e estuprada em parque de Belo Horizonte
Polícia diz que o criminoso foi visto correndo nu pela rua após o ataque, mas que ainda não conseguiu prendê-lo
Uma mulher de 45 anos foi espancada e estuprada na noite da última quinta-feira (25) dentro de um parque municipal em Belo Horizonte (MG). Segundo a polícia, ela se fingiu de morta para fazer com que o criminoso parasse as agressões.
Em depoimento à polícia, a mulher, que não teve o nome divulgado, contou que estava no parque Professor Guilherme Lage quando foi abordada e atacada por um homem. Ela entrou em luta corporal com o agressor e chegou a morder um dos dedos da mão dele para detê-lo, mas acabou sendo dominada pelo criminoso.
Em seguida, o homem deixou a vítima nua e a violentou sexualmente. Após o estupro, ele pegou uma pedra e golpeou a mulher várias vezes, com o objetivo de matá-la.
Na tentativa de sobreviver, a vítima disse às autoridades que teve que se fingir de morta para o agressor parar os ataques. Após acreditar ter matado a mulher, o homem fugiu do local.
Mesmo ferida, a vítima conseguiu caminhar até uma base da guarda municipal da capital para pedir ajuda. Na base, agentes acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A mulher foi encaminhada para o hospital municipal Odilon Behrens. Ela teve um traumatismo craniano por causa dos golpes na cabeça.
O que diz as autoridades
A Polícia Militar informa o autor do crime foi visto pela última vez atravessando uma pista, nu e com a mão ferida. Até o momento, o homem ainda não foi identificado.
A Prefeitura de Belo Horizonte, que administra o parque municipal, lamentou o ocorrido e disse que “está acompanhando o caso e se coloca à disposição da vítima e da polícia judiciária para a realização das investigações”.
Segundo a administração municipal o fato aconteceu cerca de três horas após o fechamento do parque. De acordo com a prefeitura, frequentemente as cercas do local são violadas e danificadas e pessoas circulam pelo parque fora do horário de funcionamento.
A prefeitura acrescenta que, quando as pessoas são encontradas por um vigia noturno, são advertidas e encaminhadas para fora do local. Um projeto para a inclusão de câmeras de monitoramento no parque para evitar a presença de pessoas após o fechamento, já está sendo desenvolvido, acrescenta a administração municipal.
A Polícia Civil diz que está investigando o caso.
* Sob supervisão