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    Mulher acusada de racismo contra Eddy Jr. vira ré por injúria racial e ameaça

    Humorista denunciou ter sofrido ofensas racistas da vizinha em outubro de 2022

    Gabriel Fernedada CNN , em São Paulo

    A aposentada Elisabeth Morrone e o filho dela, Marcus Vinicius Morrone Sartori, viraram réus por injúria racial e ameaça contra o comediante Eddy Junior.

    Em outubro de 2022, o humorista denunciou, pelas redes sociais, ter sofrido ofensas racistas da vizinha. Segundo o influenciador, as ofensas teriam começado quando a mulher o teria impedido de entrar no mesmo elevador que ela.

    Os xingamentos continuaram na garagem do prédio onde ambos moram, na zona oeste da cidade de São Paulo, com Morrone o chamando de, “macaco”, “bandido”, “ladrão”, “imundo”, entre outros insultos.

    Após os vídeos viralizarem nas redes sociais, a aposentada Elizabeth Morrone informou numa petição apresentada por sua defesa que estava sob efeito de medicação quando proferiu os insultos.

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    À CNN, a defesa dos réus afirmou que só vai se manifestar nos autos da ação.

    Injúria racial x racismo

    Injúria racial é um crime é previsto no Código Penal e estabelece punição de 1 a 3 anos de reclusão e multa para quem ofende a dignidade de outra pessoa utilizando elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, entre outros. Consistindo, assim, ataque à honra ou à imagem e violação de direitos constitucionais.

    Diferente do crime de racismo, previsto na Lei 7.716/1989, que ocorre quando a pessoa do agressor atinge um grupo ou coletivo de pessoas, discriminando uma etnia de forma geral. Assim, no crime de racismo, a ofensa é contra uma coletividade, por exemplo, toda uma raça, não há especificação da vítima.

    (Com informações de Thais Magalhães, Naira Zitei e Vinícius Bernardes, da CNN em São Paulo)

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