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    MP solicita exame para Cristian Cravinhos após pedido para voltar ao regime aberto

    Em 2017, ele chegou a ir ao regime aberto, mas perdeu o benefício após ser detido suspeito de agredir uma mulher e de tentar subornar policiais em Sorocaba (SP)

    Cristian Cravinhos foi condenado em 2006 a uma pena de mais de 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Von Richthofen
    Cristian Cravinhos foi condenado em 2006 a uma pena de mais de 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Von Richthofen Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo

    da CNN*

    São Paulo

    O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou que Cristian Cravinhos, de 48 anos, seja submetido a exame criminológico para progredir ao regime aberto.

    Cravinhos foi condenado em 2006, com o irmão Daniel Cravinhos e a ex-cunhada Suzane Von Richthofen, a uma pena de 38 anos e 6 meses de prisão, pelo assassinato do casal Von Richthofen, pais da ex-cunhada. Suzane e Daniel já conseguiram o benefício e estão fora do cárcere.

    No pedido, o Ministério Público alegou que o atestado de boa conduta carcerária não se mostra o suficiente para comprovar que o sentenciado possa progredir de regime e voltar a conviver em sociedade.

    Ainda no parecer enviado à Justiça, o promotor Alexandre Mourão Mafetano, da 12ª Promotoria de Justiça de Taubaté, questiona outros pontos, como:

    • O condenado tem consciência de que infringiu norma de conduta com o crime praticado e possui autocrítica delitiva satisfatória?
    • É possível afirmar que o processo de ressocialização do sentenciado encontra-se em estágio de evolução satisfatório?

    O condenado demonstra estar em condições de aceitar o convívio social e o ambiente de trabalho ou apresenta ainda sinais de inadaptação, agressão, repúdio ou outros sinais que demonstram não ser conveniente com sua adaptação social?

    Em 2017, ele chegou a ir ao regime aberto, mas perdeu o benefício após ser detido suspeito de agredir uma mulher, além de tentar subornar policiais em Sorocaba (SP) e estar fora da comarca declarada à Justiça.

    Na ocasião, ele teria oferecido R$ 1 mil para não ser preso e disse que o irmão, Daniel, viria da capital com mais R$ 2 mil para os policiais. Com ele, os agentes encontraram dinheiro e uma munição 9 mm, que tem uso restrito.

    Meses depois, ele foi absolvido da acusação de porte ilegal de munição, mas não escapou do crime de tentativa de suborno, sendo sentenciado a mais quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa.