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    MP investiga prefeitura de BH por suspensão de alvarás de escolas

    Segundo o Ministério Público, a prefeitura e a Câmara de Vereadores têm um prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos

    O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar a decisão da prefeitura de Belo Horizonte que, em 23 de setembro, publicou um decreto suspendendo os alvarás de funcionamento de todas as instituições de ensino por conta da pandemia.

    A suspensão ocorreu porque o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), não quer que as aulas presenciais sejam retomadas na cidade. 

    Segundo o Ministério Público, a prefeitura e a Câmara de Vereadores têm um prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos.

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    Escola em Minas Gerais
    Escola em Minas Gerais
    Foto: CNN (2.out.2020)

    Caso irregularidades sejam identificadas no decreto municipal, o prefeito poderá responder por improbidade administrativa. 

    Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte disse que irá responder e dar todas as explicações dentro do prazo solicitado pelo MP.

    Nesse período, várias escolas mineiras recorreram à Justiça para tentar retomar as atividades presenciais. Até o momento, 31 instituições conseguiram autorização. 

    Outras seguem se preparando para a retomada a partir do dia 5 de outubro. A prefeitura, entretanto, informou que vai recorrer contra a volta ao presencial.

    (Edição: André Rigue)

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