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    Motorista de Porsche que atropelou motociclista responderá por homicídio culposo

    Condutor relatou sua versão do acidente à polícia nesta segunda-feira (29)

    Bruno LaforéRenan Fiuzada CNN , Em São Paulo

    O motorista identificado como Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, prestou depoimento à polícia civil após atropelar e matar o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos. A colisão aconteceu pouco depois da 1h da madrugada desta segunda-feira (29), na Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo.

    A ocorrência foi registrado como homicídio culposo e lesão corporal culposa, quando o autor não tem a intenção de matar e ferir, respectivamente.

    Igor foi ouvido pelos agentes do 11º Distrito Policial e, posteriormente levado ao 48º DP, que passará a investigar o caso. O delegado titular não descarta a possibilidade de alterar a natureza do crime para homicídio doloso.

    Na primeira oitiva, Igor disse que passou a perseguir o motociclista após ele ter quebrado o retrovisor de seu carro, um Porsche amarelo.

    Em seu relato, o motorista do carro de luxo afirmou que voltava do trabalho na companhia de sua namorada, quando foi surpreendido pelo motociclista que teria quebrado o retrovisor esquerdo do automóvel.

    O condutor do Porsche relatou que a motocicleta estava com luzes apagadas, portanto não foi possível identificar a placa ou demais características do veículo. Por isso, foi atrás do motociclista e buzinou com a intenção de chamar a atenção do condutor da moto.

    O suspeito contou que, em certo momento, a motocicleta teria trocado de faixa abruptamente. Na ocasião, Igor teria tentando desviar, mas acabou atingindo o motociclista, assim como um poste e uma árvore.

    Igor e a namorada, que chegou a se ferir no acidente, foram retirados do carro com a ajuda de pessoas que passavam pelo local.

    O condutor realizou o teste do bafômetro, que deu negativo para a presença de álcool.

    Segundo o boletim de ocorrência, representantes da vítima têm um prazo de seis meses para representar criminalmente contra o investigado.

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