Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Morte de Moïse: prefeito do Rio diz que resposta contundente é necessária

    Eduardo Paes se reúne com familiares do congolês para formalizar a concessão do quiosque onde o jovem foi morto

    Jovem congolês Moïse Kabamgabe foi assassinado no último dia 24, no Rio de Janeiro
    Jovem congolês Moïse Kabamgabe foi assassinado no último dia 24, no Rio de Janeiro Reprodução/Redes Sociais

    Isabelle Salemeda CNN no Rio de Janeiro

    O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, classificou como “barbárie” as agressões sofridas pelo congolês Moïse Kabagambe.

    “O que aconteceu ali é algo inaceitável. Eu acho que nossa resposta tem que ser muito contundente, muito forte, para que fatos assim não se repitam”, disse Paes.

    No fim de semana, foram organizadas diversas manifestações em cidades brasileiras, organizados pelos familiares, pela Frente Nacional Antirracista, Movimento Negro e pela comunidade congolesa no Brasil.

    No Rio, o ato foi em frente aos quiosques onde o crime aconteceu. Um carro de som foi usado para expressar o repúdio à morte violenta do jovem de 24 anos e pedir justiça.

    Moïse Kabagambe morreu após ser espancado por três homens no último dia 24.

    De acordo com a família, o congolês trabalhava como freelancer em quiosques da orla e teria ido cobrar uma dívida trabalhista no valor de R$ 200.

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro já ouviu pelo menos doze pessoas na investigação. Os suspeitos das agressões foram presos na terça-feira (1), em caráter temporário, por 30 dias.

    A prefeitura do Rio decidiu transformar os quiosques Biruta e Tropicália em memorial à cultura congolesa e africana. Na fachada, vai ser colocada a foto de Moïse Kabagambe.

    A iniciativa tem o objetivo de promover a integração social e econômica de refugiados africanos e reafirmar o compromisso da cidade com a promoção de oportunidades para todos.

    Nesta segunda-feira (7), o prefeito do Rio vai se reunir com familiares de Moïse e formalizar a concessão do quiosque à família do jovem.

    “A gente vai se reunir para ver como isso vai se dar. Óbvio, tem que ajudar eles nesse início. Várias pessoas, inclusive de universidades, já me procuraram dizendo que estão dispostas a auxiliar a família nesse início para montar o negócio, fazer funcionar. É um lugar que vai ajudar a sustentar essa família, mas ao mesmo tempo, fazer com que nós não nos esqueçamos desse ato brutal, que nós não esqueçamos e possamos homenagear o Moïse”, afirmou.