Mortalidade maior em UTIs públicas expõe impacto da Covid-19 no Brasil
Conseguir um leito de UTI nem sempre resulta em um desfecho positivo para as histórias de milhares de brasileiros diagnosticados com a Covid-19, especialmente no SUS. Isso é o que aponta o levantamento UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. De acordo com a AMIB, que monitora um quarto das Unidades de Tratamento Intensivo do país, a taxa de mortalidade entre os pacientes no mês de março, o pior da pandemia, foi 23,4% maior na rede pública do que na privada. Do total de pacientes intubados, considerando a rede pública e particular, 67,5% não resistiram.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre os diagnosticados com a Covid-19 que não entram para a estatística dos que morrem à espera de um leito, mas que ainda assim não conseguem resistir à infecção. Para entender as altas taxas de mortalidade nas UTIs, Monalisa recebe Ederlon Rezende, ex-presidente e membro do conselho consultivo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rezende comenta o que pode ter influenciado os números de março e as desigualdades entre rede pública e privada. Também participa do episódio André Fernandes, médico intensivista que atua na Santa Casa de São Paulo, no Hospital Albert Einstein e no Hospital Municipal Vila Santa Catarina.
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